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Política

03/03/2019 16:16

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'NA LINHA': prefeitura afasta médicos que recusavam atender pacientes no Tiradentes

Prefeito Marquinhos Trad (PSD) tem feito 'batidas' no local e constatou irregularidades

A  Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) confirmou que a Prefeitura de Campo Grande abriu procedimento administrativo e sindicância contra quatro médicos que supostamente teriam se recusado a cumprir a jornada de trabalho para atender pacientes na Unidade Básica de Saúde Dr. Antônio Pereira, no bairro Tiradentes.

A medida prevê o afastamento dos médicos Jaqueline Nazarko da Cunha, Edson de Arruda Alves, Alex Bortotto Garcia e Rafael Garanhani por de 60 dias como cautelar em razão dos processos de sindicância. O prefeito Marquinhos Trad (PSD) tem feito visitas nas unidades de saúde e já constatou diversas irregularidades, em uma delas, o caso foi na própria unidade de saúde no Tiradentes.

Em nota, a Sesau afirma que: "a medida encontra respaldo legal, no Estatuto do Servidor Municipal, Lei Complementar n. 190, de 22 de dezembro de 2011, conforme art. 247, caput que estabelece: Art. 247. Como medida cautelar e afim de que o servidor não venha a influir na apuração de irregularidade, a autoridade instauradora de procedimento sumário, sindicância ou processo administrativo disciplinar, poderá ordenar o afastamento do servidor do exercício do cargo, pelo prazo de até sessenta dias, sem prejuízo da remuneração habitual".

Para a Sesau, as denúncias são consideradas graves. "Diante da gravidade das ocorrências constatadas pela Gestão em visita técnica, inclusive com suposta 'ameaça' a qualidade no atendimento a população, caso a Gestão fosse cobrar o cumprimento integral da jornada de trabalho, documentos supostamente pré-registrados de jornada em dias futuros, incluindo palestras fictícias, fatos estes que serão apurados por meio da sindicância administrativa, para evitar maiores prejuízos e continuidade de fatos graves éticos e administrativos ocorridos quanto as condutas dos servidores que ensejaram medida preventiva rigorosa e legal, o Secretário Municipal decidiu que a medida era necessária para evitar prejuízo aos usuários do Sistema Único de Saúde, tendo em vista que as ações do Poder Executivo visam sobretudo e principalmente o bem estar social da população em geral".

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