Com secretários e aliados recebendo valores exorbitantes da chamada ‘folha secreta’, a prefeita Adriane Lopes (PP) ‘derrubou’ da noite pro dia o acesso da transparência aos extras valores recebidos pelos servidores e comissionados de Campo Grande. É mais um passo contra a transparência pública, exigido inclusive em acordo com acordo assinado pela própria chefe do Executivo com o Tribunal de Contas do Estado ainda antes das eleições de 2024, quando prometia ‘moralizar’ a administração municipal.
A derrubada ocorreu as denúncias do TopMídiaNews, mostrando que secretários de Adriane, como Ulisses Rocha (Governo), Thelma Lopes (Casa Civil) e Darci Caldo (Relações Regional), e o próprio secretário de Segurança e chefe da Guarda Municipal Anderson Gonzaga, receberam valores que chegam a quase R$ 200 mil somente neste ano da ‘folha secreta.
Os valores extras, que são líquidos, ou seja, isentos de qualquer tributação, são além dos salários normais dos aliados. Um ‘mimo’ pago aos fiéis de Adriane, que mantém o discurso de crise financeira apertada em Campo Grande, enquanto paga supersalários, ilegais aos olhos do TCE e da Constituição Federal.
O próprio fato dos valores serem isentos de tributos constitui fato grave, segundo o TCE, já que não podem ser considerados verbas indenizatórias, e sim remuneratórias.
Conforme acordo assinado pela prefeita Adriane e o TCE, os valores deveriam ser públicos, o que estava sendo feito no Portal da Transparência de Campo Grande, na aba ‘outros pagamentos’ em consultar salários de servidores. Entre esta sexta e hoje, a opção foi totalmente removida, sem anúncio nem explicação prévia.
Mais um passo da administração Adriane no caminho da obscuridade administrativa, enquanto Campo Grande gasta 99,6% dos R$ 6 bilhões que arrecadou até o momento com o custo da verba pública, com investimentos 0 e falta absurda de insumos básicos na Saúde e em todos os setores da cidade.
Como era:

Como ficou:









