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Política

02/02/2019 18:10

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Pão, circo e hora extra: políticos de MS ‘ajudam’ em dia vexatório do Senado

Simone arregou (de novo), Nelsinho fiscalizou errado e Soraya mostrou que não sabe viver sem o celular

Dois novatos e uma veterana, os senadores de Mato Grosso do Sul contribuíram, e muito, para o show de horrores que se transformou a eleição para o presidente do Senado Federal, terceiro cargo político mais importante do País. Nelsinho Trad, Simone Tebet e Soraya Thronicke, cada um a seu modo, fez nosso Estado passar uma vergonha daquelas País afora.

Começando pela veterana de MS: Simone. A herdeira política de André Puccinelli conseguiu arregar mais uma vez. Assim como fez quando afirmou ser candidata ao Governo do Estado, deu pra trás. Dessa vez em situação ainda pior: desrespeitou a escolha interna do MDB e agora pode ser expulsa da sigla. Mais uma arregada e já pode pedir música no Fantástico.

Novo no Senado, mas não na política, Nelsinho Trad passou vergonha na hora de fiscalizar a primeira eleição para a presidência da Casa. Não notou, por exemplo, que foram depositados 82 votos na urna, quando só existem 81 senadores. Com a fraude, os senadores tiveram que votar mais uma vez. Ele justifica, conforme a assessoria, que estava responsável apenas pela  contagem dos votos e a proclamação do resultado.

Soraya, novata em todo sistema político, mostrou que pelo menos em uma coisa é realmente boa: fazer lives nas redes sociais. A senadora novata tem o dom de não desgrudar do celular e ainda sempre estar na frente das câmeras. Fora isso, nada fez.

E assim, com participação até destacada dos políticos de Mato Grosso do Sul, o Senado Federal conseguiu, em sua larga história de fatos vergonhosas, ter um de seus mais vexatórios dias. Tudo, é claro, pago com dinheiro público.

DINHEIRO NO LIXO
No Brasil só há uma certeza além da morte: as vergonhas dos políticos são pagas pelo povo. E dessa vez, claro, não seria diferente. E um dia de trabalho dos senadores em um simples sábado custa os olhos da cara para o contribuinte brasileiro.

Como sabe-se, saco vazio não para em pé. E na vida de magnata da política brasileira, cada refeição dos senadores custam até 950 reais. Uma bagatela de quase 80 mil reais por refeição. Dinheiro de pinga, pelo menos para o poder público brasileiro.

Ninguém gosta de trabalhar aos sábados né. Mas nossos senadores, acostumados com a pequena mordomia de atuar no parlamento apenas três vezes por semana, podem ter um pequeno sacrifício para se sacrificar pela pátria.

Em um sábado de trabalho, eles recebem, cada um, um adicional de 1.500 nos já gordos honorários. Uma continha de quase 160 mil reais para o Senado.

Isso são gastos só dos senadores, sem contar os gigantescos corpos parlamentares. E uma chance: advinha quem paga?

(matéria atualizada às 19h11 para atualização com a posição de Nelsinho Trad)

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