O vereador Papy, do Solidariedade, articulou a derrubada de um veto e fez com que o projeto, de identificar casas de pessoas com autismo, com um adesivo, se tornasse lei, em Campo Grande. 

O parlamentar tem sido destaque na articulação para a derrubada de vetos da Prefeitura. A ‘’batalha’’ mais recente contra a prefeitura, ocorreu no fim de abril, deste ano, com promulgação do PL 9.970/21.

''É muito difícil derrubar veto. Mas quando o projeto é bom e o Executivo veta, conseguimos o apoio para garantir o projeto de lei. Além desse projeto do autismo, tive outros projetos como o de exames para doenças de diabetes e anemia para alunos em idade pré-escolar e ensino fundamental da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande, entre outros'', explicou Papy.

Adesivo 

Papy detalha que o projeto de identificação de casas de portadores do autismo, veio como uma encomenda de um amigo autista. A fonte inclusive usou a tribuna da Câmara para defender o projeto de lei. 

''... para que não apenas identifique o lar de uma pessoa TEA e respeite esse espaço, mas que gere uma conscientização na sociedade do que é o autismo. A ideia central é promover o debate dentro da sociedade sobre o Autismo e dessa forma diminuir os efeitos do preconceito através do conhecimento da causa'', detalhou. 

O Executivo justificou o veto, dizendo que a obrigatoriedade carrega vício formal “por violação de regras de iniciativa, ao criar obrigações a serem cumpridas pela administração municipal’’, diz a divulgação do vereador. No entanto, o veto foi derrubado por 17 votos a favor e cinco contra. 

Além de Papy, o projeto também foi assinado pelos vereadores Ronilço Guerreiro (Podemos) e William Maksoud (PTB). A proposta havia sido vetada pelo então prefeito Marquinhos Trad (PSD), antes de renunciar para disputar o governo do estado, no próximo dia 2 de outubro.