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Política

26/02/2018 12:40

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Políticos reclamam das 'notícias ruins' em dia de anúncio da construção de casas populares

Reinaldo Azambuja disse seu governo 'deixa de lado' a política e prioriza 'olhar para as pessoas'

Na solenidade de divulgação da liberação de recursos para a construção de 1.178 casos populares, na manhã desta segunda-feira (26), no auditório da sede do Governo, em Campo Grande, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ocupou boa parte de seu discurso para queixar-se da imprensa e redes sociais que, para ele, estariam torcendo para o que classificou de "quanto pior, melhor".

A linguagem de Azambuja foi confortada por outras autoridades que acompanhavam a cerimônia, como o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), o deputado estadual Onevan de Matos (PSDB) e Marcelo Miglioli, secretário de Estado de Infraestrutura.

Para o governador, a mídia estaria muito mais interessada em empregar em seus argumentos uma espécie de "apóstolo [discípulo] do apocalipse [acontecimentos finais da história da terra]" do que enxergar as boas iniciativas surgidas para melhorar a vida da população.

Em seguida, Azambuja citou números que poderiam, mas não estariam entre as manchetes dos jornais. "85% de nossos projetos são aprovados em Brasília, enquanto, em outras regiões, este número não passa de 35%", disse o governador,  que acrescentou  em sua reflexão o fato de 20 estados brasileiros enfrentarem dificuldades financeiras ao ponto não conseguirem quitar em dia a folha de pagamento.

Azambuja citou ainda que seu governo, desde o início [2015], mantém uma "sintonia fina e que deixou de lado a política para olhar as pessoas".

"Parei olhar as redes sociais", completou o governador, ao fechar o discurso contrário às publicações das redes sociais.

O deputado Onevan de Matos também queixou-se das redes sociais e disse que prefere apostar no "olhar pra frente".

Marquinhos Trad, o prefeito de Campo Grande, encorpou tais manifestações.

Para ele, sua gestão tem avançado em algumas questões como o pagamento do salário dos servidores. "Ano passado, quitamos 15 folhas e as remunerações estão em dia hoje, o que não ocorria no município há pelo menos quatro anos", afirmou o prefeito, que apontou também o fato de o Ministério Público Federal ter dado nota dez à prefeitura no aspecto transparência. "Quando entramos na prefeitura, a nota era zero [em transparência]".

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