A pré-candidata a governo pelo PT em Mato Grosso do Sul, advogada Giselle Marques disse nesta segunda-feira (9), durante participação no programa Papo Reto do TopMídiaNews que esteve com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último sábado (9), em São Paulo no lançamento da pré-candidatura à presidência.

Na falta de outras figuras políticas para “assumir” e dar palanque a Lula nas eleições deste ano, o PT de MS, lança candidatura própria ainda sem alianças consolidadas. O partido está federado com o PV e o PC do B, e a advogada diz que existe a necessidade de eleger o petista para garantir comida no prato das pessoas e desenvolvimento do país.

“Neste final de semana estive com Lula, e desde ano passado o PT vinha tentando construir um palanque para ele aqui em Mato Grosso do Sul com outros pré-candidatos, mas isso não foi possível. Percebemos que os outros estavam com receio de assumir a candidatura de Lula, pelo perfil do Estado ser um pouco mais conservador. Mas eu, ao contrário, quero trabalhar nesse palanque que é super importante para voltar a desenvolver o país. Estou muito a vontade nessa pré-candidatura a governador porque estou preparada e sei das necessidades da população e das políticas públicas que devem garantir comida, e geração de emprego e renda.”

Giselle destaca que MS é um dos maiores produtores de carne bovina, mas as pessoas estão passando fome. Ela cita que atualmente, o número de pedintes, de pessoas nas ruas e na miséria está cada vez maior.

“O Brasil voltou ao mapa da fome. Estamos vendo uma carestia, e uma pobreza generalizada que está vitimando os sul-mato-grossenses. Percebi nisso, que era o momento de o PT voltar a se colocar como majoritária aqui no Estado.”

A advogada comentou também sobre um tema que afeta diretamente nas mulheres: o feminicídio e o machismo alto no Estado. Para ela, uma das alternativas para resolver a problemática é ampliar espaços da Casa da Mulher Brasileira com inserções em cidades do interior. 

Sobre a garantia dos espaços da mulher na política, Giselle cita que, que não é simplesmente votar em mulher para garantir que haja políticas publicas, mas sim em mulheres que trabalham no intuito de desenvolver esses projetos.

“Quando as mulheres se colocam pré-candidatas para ocupar esse espaço público, ela deve ter apoio de nós mulheres, mas mais que isso deve-se olhar o projeto que se coloca também. Porque o programa, o projeto que ela irá desenvolver a frente do cargo é o que mais importa para a população que está na ponta.”

Preocupada com questões ambientais, e de sustentabilidade atrelado ao agronegócio, Giselle diz que os gestores devem ter vontade de implementar a questão ambiental no negócio para além de gerar empregos, cuidar do meio ambiente. 

Veja o vídeo: