A realização solenes voltou a ser tema na Câmara Municipal de Campo Grande. O vereador André Salineiro (PSDB) afirmou que houve um erro de comunicação e que apenas pediu autorização para que realizasse um estudo sobre o custo das sessões. O presidente da Câmara, vereador João Rocha (PSDB), afirmou que não há desperdício de recursos públicos e que a verba indenizatória dos parlamentares sustenta as homenagens.

Salineiro explicou que, no início do ano, foi informado que poderia propor sessões solenes e recebeu um calendário com as sessões já agendadas. “Levei um susto com o número excessivo de sessões. Uma média de uma por semana. A partir daí tive a ideia de realizar o levantamento de quanto é gasto para podermos reduzir o custo. Juntar três sessões em uma só. Realizar uma vez por mês”, explicou.

O parlamentar explicou que, em nenhum momento, cogitou extinguir as sessões solenes. “O objetivo é otimizar o gasto com o dinheiro público.  A sessão solene é uma forma de reconhecimento pela população de Campo Grande e a proposta inicial é essa  redução do gasto público”, disse. 

A proposta incomodou o presidente da Câmara, João Rocha. “O que ele quer dizer com gasto público? Se há gasto público, que ele prove que há esse gasto”, disparou se referindo a Salineiro. Rocha entende que as sessões solenes não são um gasto e sim um investimento. “É o reconhecimento de categorias pelos serviços prestados. Em nenhum momento, a Câmara pensa em discutir a questões das sessões solenes”, disse.

João Rocha explicou que as sessões solenes não são realizadas de qualquer forma e que o maior gasto é com a confecção de diplomas, medalhas e troféus, que é feito com a verba indenizatória de cada parlamentar. “É previsto no orçamento da casa. Desses eventos de sessão solene, geralmente não tem gasto. Não sei onde está havendo esperdício. Quando fala em desperdício é dizer que está aplicando de qualquer forma. E a gente não aplica”, completou.