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Política

há 3 anos

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Senadores de MS repudiam ataque de ministro Ernesto Araújo a colega

Simone Tebet pede, por exemplo, a saída do ministro de Relações Exteriores após ataque a Kátia Abreu

Os senadores de Mato Grosso do Sul não engoliram muito bem os ataques do ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo a senadora Kátia Abreu (PP-TO). O ato provocou uma onda de reações neste domingo (28) e muitos saíram em defesa de Kátia, que é presidente da comissão de relações exteriores.

Simone Tebet (MDB-MS), ainda no domingo, se posicionou de maneira contundente nas redes sociais e disse que "não há opção" a que não ser a saída do ministro.

"Não adianta somente podá-lo, porque a poda vai fortalecer a planta. Desse joio é preciso arrancar as raízes, fertilizar as mudas democráticas e “forjar na democracia o milagre do pão”. Ernesto e democracia não andam juntos. Não há opção. Democracia fica. Ernesto tem de sair", disparou.

Tebet ainda ressalta que os ataques atingem todo o Senado e que "quando menos a gente espera, a democracia se vê sufocada".

A senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) também utilizou as redes sociais para repudir os ataques de Ernesto Araújo e definiu como 'ego acima da nação', a atitude do ministro, que atualmente vê seu cargo balançado.

"Para se governar um país democrático é necessário diplomacia, porque há questões de interdependência entre os poderes. Quando se coloca o ego acima da nação, fica difícil. A base quer ajudar, mas a cada dia a dificuldade aumenta. Falta juízo", disse a sul-mato-grossense.

Já o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) não direcionou seu repúdio, mas explicou que quem faz as indicações é o presidente e cabe a ele fazer articulação política e realizar as movimentações em seus ministérios.

“A indicação para assumir um cargo de ministro é feita pelo presidente da República, assim como a substituição é prerrogativa do presidente da República, que mede competência técnica e articulação política para fazer as movimentações”.

Ataques a senadora

No domingo, o ministro Ernesto Araújo usou as redes sociais para explicar que teve um almoço com a senadora Kátia Abreu no início do mês de março. No texto, Araújo disse que ouviu dela que ele se tornaria 'rei do Senado' se fizesse um gesto em relação ao 5G, mas que não fez "gesto algum".

O ataque repentino do ministro é visto como um ato de desespero por ver seu cargo sendo alvo de mudanças, de acordo com o G1. 

O portal, por meio do blog de Gerson Camarotti, ainda explica que os senadores devem encaminhar, nesta segunda-feira (29), um pedido de impeachment de Ernesto Araújo para o STF (Supremo Tribunal Federal).

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