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Política

06/07/2021 17:50

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Simone Tebet escancara erros de inglês em documentos da Covaxin na CPI

Senadora e equipe avaliaram documentos e consideram "erros grosseiros" de linguagem, suspeita de montagem e supõe que existam indícios de falsificação

A senadora de Mato Grosso do Sul, Simone Tebet (MDB-MS) escancarou possíveis indícios de falsificação nos documentos da Covaxin, nesta terça-feira (6), após descobrir erros considerados grosseiros de inglês. O documento foi analisado por ela e sua equipe na condição das notas fiscais do contrato das vacinas.

As notas foram apresentadas pelo ministro da Secretaria da Presidência, Onyx Lorenzoni, e pelo então secretário-executivo do ministério da Saúde, Élcio Franco, em declaração à imprensa no dia 24 de junho.

De acordo com a senadora, informações foram desencontradas entre as três versões dos documentos e neles estavam erros básicos de inglês, que na visão da senadora, indicam possível falsificação do documento que tramitava no Ministério da Saúde.

Há três notas sendo analisadas, uma primeira que o governo disse ter sido possivelmente falsificada pelo servidor Ricardo Miranda, que apresentou a denúncia de indícios de irregularidades nos contratos, e outras duas que seriam as "verdadeiras", segundo o governo.

Entre os principais erros encontrados por Simone Tebet e sua equipe foram os logotipos desenquadrados, levantando a suspeita de montagem, não há sinais de escaneamento ou transmissão via fax, e erros de inglês como "prince", príncipe, no lugar de "price", preço.

Outro ponto trazido pela senadora sul-mato-grossense na CPI é que existem algumas divergências entre valores, quantidade de mercadora, peso e a forma como a vacina seria transportada, de forma aérea ou por navio. De acordo com o R7 Notícias, Tebet acredita que todas essas inconsistências indicam que houve manipulação dos documentos.

"Eu vi coisas escabrosas. No invoice que seria verdadeiro, segundo o governo, fala-se em 100% de pagamento antecipando em desconformidade com o contrato. O terceiro invoice teria sido corrigido. No primeiro invoice que o governo diz ser falso há conformidade no inglês e marcas de que foi recebido por fax e escaneado. O dito verdadeiro tem excesso de erros e não há marca de scanner e fax. E que erros são esses?", disse a senadora na CPI.

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