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Política

há 2 anos

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Simone Tebet se recusa a falar em vice, mas admite afinidade com nomes da '3ª via'

Sul-mato-grossense destaca importância de criar palanque para as candidaturas do MDB

Senadora por Mato Grosso do Sul e pré-candidata à presidência da República, Simone Tebet (MDB) deixou claro que não pretende ser a primeira a falar em chapa como vice. No entanto, ainda assim, ela admite afinidade com nomes da chamada ‘terceira via’.

“Minha candidatura, além de eleitoral, é uma candidatura política. E eu não posso me esquecer disso. Então, me recuso a falar de vice, até por ser a única candidata mulher. Não posso ser a primeira a falar em vice. Isso não está no meu vocabulário. Aliás, o MDB em nenhum momento exigiu de mim qualquer coisa nesse sentido. O MDB tem liberdade em relação a isso. E eu não tenho “plano B” nacional”, disse em entrevista ao colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.

Buscando viabilizar o próprio nome, Simone, que já foi prefeita de Três Lagoas e vice-governadora em MS, sabe que o desafio de conseguir reconhecimento nacional é a primeira batalha a ser superada. Assim, mesmo com discurso de que não planeja ser vice, deixa as portas abertas para os nomes colocados como alternativas ao antagonismo Jair Bolsonaro x Lula.

“Eu me dou bem com todos. O Henrique Mandetta é do meu Estado (Mato Grosso do Sul). O João Doria (PSDB) eu me dou bem. Já estive na casa dele, a gente se fala por telefone. Eu convivi com o Sergio Moro (Podemos) enquanto eu era presidente da CCJ e ele, ministro da Justiça. Raramente a gente se fala por WhatsApp, mas a gente se fala. O único que eu não conhecia era o Eduardo Leite (PSDB)”, revelou ao colunista.

Tebet reforça que, antes de tudo, é importante que o MDB faça palanque para candidaturas estaduais e municipais. O dilema é semelhante ao de Zeca do PT em Mato Grosso do Sul, que pode entrar na disputa pelo governo mais para abrir palco a Lula do que concorrer realmente, já que o partido está muito desgastado no Estado.

“Essa candidatura do MDB, muitos demoraram, mas agora começam a entender, é uma candidatura política. Primeiro para dentro, que dá palanques estaduais, faz o MDB voltar a entender que ele é um partido municipalista, que tem que eleger o maior número possível de prefeitos, vice-prefeitos, deputados estaduais e federais, governadores e senadores. E para fora, como grande partido de centro. Que poderá estar convergindo para um centro democrático como alternativa de poder. Aliado ao fato, e aí é por mim que eu falo, que foi uma das razões que eu decidi trocar algo relativamente confortável (reeleição ao Senado), é o fato que nenhum partido grande ou médio até agora colocou como pré-candidata uma mulher”, complementa Simone.

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