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Política

25/05/2022 14:44

Treta entre Catan e Kemp vai longe e pedidos de representação serão apurados pela Corregedoria

Após ter sido representado por dar tiros em sessão, Catan desenterrou vídeo de 2020 de Pedro Kemp e também entrou com solicitação

O deputado João Henrique Catan (PL) disse que avaliou a conduta ética antes de abrir representação na Corregedoria contra Pedro Kemp (PT). A declaração foi dada ao TopMídiaNews nesta quarta-feira (25), durante sessão na Assembleia Legislativa. A treta entre os parlamentares vai longe e envolve desde o tiro ao alvo dado por Catan durante sessão na semana passada, até vídeo antigo do petista.

João Henrique Catan foi alvo de representação dos deputados Pedro Kemp e Amarildo Cruz do PT, e do deputado Paulo Duarte do PSB, após o episódio em que comemorou aprovação de projeto que reconhece o risco da atividade dos CACs (Colecionador, Atirador e Caçador), dando tiros em um alvo. João Henrique participava da sessão remotamente, e segundo a representação foi pedido investigação sobre quebra de decoro parlamentar. 

Contra ataque

Após o pedido em seu desfavor, Catan também entrou com representação contra Pedro Kemp e afirma que a Corregedoria deve investigar a conduta dele, que em 27 de outubro de 2020 agrediu verbalmente a então candidata a vereadora Karla Cânepa, do mesmo partido. Na época, o vídeo com Kemp aos gritos viralizou.

O “contra ataque” de Catan chegou dois anos depois do ocorrido, e o deputado pede que a Corregedoria investigue agressão verbal e ameaça física a então candidata a vereadora. Na época, Catan também pleiteou a Prefeitura de Campo Grande, e continuou atuando como deputado estadual na Alems, mas não havia se manifestado dessa forma.

O deputado bolsonarista foi questionado sobre os motivos de ter desenterrado o assunto após dois anos.  As partes resolveram o problema na Justiça e em 28 de setembro de 2021, Pedro Kemp se retratou publicamente devido ao acordo.

Em sua justificativa João Henrique disse que: “olha, quando eu fiz a representação eu avaliei a conduta ética parlamentar que nada tenha com o crime, na verdade, de ameaça, seja verbal ou físico. Esse crime sim, se resolve mediante representação judicial. Então é algo de natureza pessoal entre o ofendido e o ofensor”.

Ele ainda afirma que a Assembleia teria de discutir tanto o caso de Kemp quanto o dele. “Mas o que eu acho que a Assembleia precisaria discutir as ações dos parlamentares que é a agressividade e violência que estão sendo discutida em duas representações. Eu espero que sejam resolvidas ambas com o mesmo peso e a mesma medida, só isso.”

Situação já resolvida

Questionado, Pedro Kemp reafirmou que no dia da gravação do vídeo pediu desculpas a companheira de partido, e assim o fez nas redes sociais. Ele explica ainda que o caso está extinto na Justiça, já que Cânepa entrou em acordo mútuo e ele se retratou publicamente. 

Sobre a representação em seu desfavor, o deputado diz que está tranquilo e que fará sua defesa junto a Corregedoria. “O corregedor pode acatar minha explicação ou não. Ele pode mandar arquivar ou mandar para a Mesa Diretora, e para a comissão de Ética. Mas estou supertranquilo porque é um assunto não tem nada a ver com decoro parlamentar, ou com alguma coisa que possa infringir o nosso código de ética.”

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