Em mais uma discussão sobre o reajuste salarial do servidor público de Campo Grande, o vereador Otávio Trad (PSD) saiu em defesa do prefeito Marquinhos Trad durante a sessão desta quinta-feira (17), e mandou um recado ao vereador de oposição Marcos Tabosa (PDT).
Tabosa afirmou que o prefeito desmarcou todas as reuniões com o Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), o qual ele preside, e reclamou que o Executivo "não abre diálogo."
Em resposta, Otávio Trad disse que “o desrespeito prejudica o servidor municipal” e citou o comportamento de Tabosa, que deixou a sessão inaugural da Casa de Leis, no dia 3 de fevereiro, durante a fala do prefeito Marquinhos.
O parlamentar desmentiu a acusação da oposição de que a administração está quebrada, e disse que não haverá o reajuste zero, como circulado.
“Desde o ano passado, a gente tem ouvido falar que o reajuste será zero pela liderança do PDT. E isso não é verdade. O prefeito tem diálogo com as categorias. E não tem com o vereador Tabosa, porque não tem como ter diálogo sem respeito. Talvez até mesmo sua posição unilateral política tenha prejudicado o servidor público municipal porque não tem diálogo.”
Sobre o reajuste dos professores municipais, o vereador justificou que o prefeito Marquinhos ofereceu proposta que não foi aceita pela categoria. “Os professores sempre tiveram voz e a sua devida importância para a administração pública.”
Otávio afirma que o que der para fazer dentro da responsabilidade orçamentária, o Executivo irá fazer.
Já o Professor Juari (PSDB), presidente da comissão de educação, disse que esteve em reunião com a secretária de Educação Elza Fernandes, e com o secretário de Finanças Pedro Pedrossian Neto e que a conversa foi positiva. Agora, ele aguarda que o Executivo cumpra o reajuste de 33,24% aos professores.
“Temos que cumprir a lei, e entendo as dificuldades, mas a gente tem que lutar até o último momento para que se cumpra a lei do piso e a lei do magistério.”
Professor Riverton (União Brasil) lembrou que no período de pandemia a lei federal de socorro aos Estados e Municípios proibia reajustes. Mas que deve aguardar o retorno do Executivo.