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Política

23/11/2017 09:55

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Vídeo: Servidores invadem plenário e tentam impedir votação da reforma da previdência

Oito policiais tentam retirar os manifestantes da área dos deputados e solicitaram reforço

“Boi boi boi, boi da cara preta, pega os deputados que tem medo de careta”: Com cantorias e palavras de ordem, mais de 400 servidores permanecem no plenário da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul). Eles voltam a protestar contra a votação do projeto da reforma da previdência, que tramita em regime de urgência e foi aprovado ontem em primeira votação. Ao se deparar com o início da sessão, os manifestantes invadiram o plenário, começaram a jogar dinheiro de mentira nos deputados e ocuparam as cadeiras utilizadas pelos parlamentares.

Com isso, o presidente da Casa, deputado estadual Junior Mochi (PMDB), suspendeu a sessão e solicitou reforço para que os manifestantes sejam retirados do plenário. Oito policiais tentam retirar os manifestantes e já solicitaram reforço.

Os manifestantes lotam o plenário e utilizam faixas e apitos para tentar barrar o projeto e gritam a todo momento: “Deputados, bando de comprados”.

O coordenador do Fórum de Servidores de MS, Fabiano Reis disse que o TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) negou o pedido de retirada do projeto. “Ontem o Tribunal de Justiça negou o mandato de segurança impetrado para a retirada do projeto. A ação foi negada em decisão monocrática, agora resta protestar aqui”.

Os servidores que atuam na Assembleia foram orientados a permanecer nos gabinetes para evitar possíveis agressões. A Tropa de Choque e a Cavalaria permanecem do lado de fora reforçando a segurança na Casa. O presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de MS), Jean Carlo Miranda afirmou que o governo prometeu confronto caso eles resolvam acampar novamente como forma de protesto.

“Ontem fui chamado na governadoria e disseram que se acampar novamente como da última vez,  a tropa de choque será acionada na hora e terá confronto. O governo plantou uma série de mudas de árvores típicas para caso acampassem novamente e retirassem, seriamos autuados por crime ambiental”, explica o presidente.

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