Neste domingo, 2 de outubro, ocorrem as eleições municipais em todo o país. Em Campo Grande, os eleitores vão escolher entre quinze candidatos a prefeito de 673 candidatos a vereador. 

A campanha de 2016 foi inédita em diversos sentidos. Não apenas pelo número recorde de candidatos, mas também por ser a primeira sob novas regras, com o período eleitoral reduzido pela metade, sendo de 45 dias. Os marqueteiros apelidaram de eleição do “não pode”, devido a série de restrições impostas. 

Os grande comícios e caminhadas também  marcaram a eleição de Campo Grande. Adesivagens e panfletagens coloriram os cruzamentos da Capital. O candidato Marquinhos Trad (PSD) optou por caminhadas e reuniões, chegando sua equipe a realizar dezenas de encontroas semanalmente. A candidata Rose Modesto (PSDB) tem optado pelos grandes comícios pelos bairros mais populosos da Cidade, reunindo milhares de pessoas, e pelas adesivagens. O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), escolheu por reuniões segmentadas e visitas aos bairros fora do horário de expediente. Muitos candidatos optaram pelo corpo a corpo com o eleitor, conversando diretamente e olhando diretamente nos olhos.  

Foi uma eleição com poucos debates, um realizado pela ACP, um organizado pelo Fórum de Cultura de Campo Grande, um feito pelo SBT/MS e o último realizado pela TV Morena.  

Disputam a prefeitura de Campo Grande Adalton Garcia (PRTB), Suél Ferranti (PSTU), Rose Modesto (PSDB), Coronel Carlos Alberto David dos Santos (PSC), Elizeu Amarilha (PSDC), Marcos Alex (PT), Marcos Trad (PSD), Athayde Nery (PPS), Aroldo Figueiró (PTN), Marcelo Bluma (PV), Lauro David (Pros), Alcides Bernal (PP), Pedro Pedrossian Filho (PMB), Rosana Santos (Psol) e José Flávio Arce (PCO).

A campanha foi marcada também por um clima mais pesado apenas na última semana de campanha, bem diferente dos pleitos anteriores.