A dona de casa Thais Alves Lopes, 26 anos, faz apelo para conseguir um neurologista para fazer o tratamento da mãe, a idosa Maria Alves de Oliveira, 70 anos, que está na fila do SUS (Sistema Único de Saúde) em Campo Grande.
De acordo com Thais, há cinco anos a mãe começou a apresentar sintomas que a família acredita se tratar de mal de parkinson.
“Ela recebeu a notícia de que minha avó tinha entrado em coma e ela ficou com trauma, aí começou a apresentar uma tremedeira no braço, só que isso já tem cinco anos. Ela foi levando, até que piorou, era só o lado direito que ela estava perdendo a força, mas começou a arrastar a perna”, conta a filha.
Incialmente, a suspeita era que fosse apenas um desgaste. “Ela começou a ir aos médicos, fazer exames e todos apontaram que ela precisa passar por um neurologista. Sempre fazem o encaminhamento, só que já passou de um ano e nada. Liguei ontem e informaram que ela estava como urgência, porém não tem vagas”.
Sem um diagnóstico, a filha conta que nenhum médico arrisca passar medicação. Outro problema da família é a real necessidade de fazer o tratamento pelo SUS.
“Estou ficando em casa para cuidar dela e minha filha que é especial. Temos só a aposentadoria dela e o Loas da minha filha, que uso para o tratamento dela. Cada consulta do neurologista custa, em média, R$ 400”.
Procurada, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) prometeu se manifestar até o fim do dia.