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Campo Grande

há 1 mês

Diabéticos enfrentam há 8 meses falta de insumos em Campo Grande: 'Sem insulina e medidores'

Pacientes relatam descaso nos postos de saúde, desabastecidos dede ampolas de insulina a fitas e medidores de glicose

Há pelo menos 8 meses, quem tem diabete sofre com falta de insumos para o controle da doença em Campo Grande. O relato é dos próprios pacientes, que relatam descaso nos postos de saúde, desabastecidos dede ampolas de insulina a fitas e medidores de glicose.

Renato Yoshio Sampaio Nakamura, diabético, classifica a situação como gravíssima. Ele conta que utiliza dois tipos de insulina em seu tratamento: NPH, de ação prolongada, e Regular, de ação rápida, ambas necessárias para controlar a glicemia ao longo do dia.

"Tomo de três até cinco vezes por dia, geralmente pela manhã, no almoço e no jantar", explica. No entanto, desde outubro de 2024, nenhum dos dois tipos está disponível nos postos de saúde.

Para piorar, desde janeiro de 2025, também está em falta a fita para medir a glicose. "Questionei e disseram que não tem previsão. Agora ferrou. Estamos sem insulina e nem medidor. Só me sobrou uma caixa do ano passado", relata o morador, indignado.

Segundo Renato, quando há liberação de caneta de insulina, alternativa oferecida para facilitar a aplicação, ela é restrita apenas a idosos, e mesmo assim, a quantidade é insuficiente. "Liberam uma caneta só. No mínimo deveria ser cinco", critica.

Com o sistema público falhando, os custos do tratamento passam a pesar no bolso do paciente. "Uma caixa com cinco ampolas de insulina custa R$ 114. Eu preciso de três caixas por mês. Tudo sai do meu bolso. Isso não é acessível para todo mundo".

Para Renato, a situação vai além da falta pontual de medicamentos. "Não estamos falando apenas de escassez, mas de uma situação crítica, onde não há nenhum tipo de insulina disponível, seja em frasco ou caneta. A quantidade que eventualmente aparece é insuficiente para atender à grande demanda dos pacientes diabéticos", alerta.

O morador chama atenção para os que estão em situação ainda mais vulnerável. "Pense em quem está em condições mais frágeis: idosos, crianças e pacientes graves. Sem insulina, essas pessoas não têm chance de sobreviver. Estamos falando de vidas em risco todos os dias por conta dessa negligência".

A ausência do medicamento pode desencadear uma série de complicações graves, irreversíveis e até fatais. "Sem insulina, a vida de milhares de pessoas em Campo Grande está em perigo. Isso precisa ser resolvido imediatamente", exige Renato.

Ele ainda reforça a urgência por ação do poder público. "A população precisa de uma resposta e, mais do que isso, de uma solução imediata. A saúde tem que ser prioridade".

O TopMídiaNews procurou a Secretaria Municipal de Saúde para esclarecimentos sobre o desabastecimento das insulinas e insumos para diabéticos, mas até o fechamento desta matéria não houve resposta.

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