O kit prevenção – apelidado com o nome de seu principal remédio, a cloroquina – só será distribuído em Campo Grande mediante receita médica. A determinação é da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas já havia sido adiantada na Capital de Mato Grosso do Sul pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD).
O mix de remédios inclui hidroxicloroquina, ivermectina e vitamina D e será distribuído para a população municipal. Como os dois primeiros só podem ser vendidos com receita médica, a mesma regra se aplicará na distribuição do kit gratuito.
Anteriormente hidroxicloroquina e ivermectina não necessitavam de prescrição. Porém, a pedido do Conselho Federal de Medicina, a regra foi estabelecida pela Anvisa.
O prefeito Marquinhos tem conseguido remessas dos medicamentos junto ao Governo federal, como já declarou. “Aqui não tem ninguém a favor ou contra o presidente Jair Bolsonaro. Pelo contrário nós respeitamos. Campo Grande tem prefeito e ele respeita o presidente da República, se as decisões dele são certas ou erradas, pouco importa”, afirmou.
“O que importa ao prefeito é saber honrar a autoridade que lhe foi constituída pelo povo. Por isso, nós pedimos [o kit cloroquina] e todas as vezes que for necessário, vamos bater as portas do presidente. Até porque o dinheiro dos impostos não ficam apenas do município, eles vão para o Estado e para a União, e engordam os cofres da União. Por isso, pedimos daquele kit da prevenção, porque foi solicitado vários medicamentos”, explicou.