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INSS

há 3 meses

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Peritos médicos de MS aderem à paralisação nacional e afeta atendimento do INSS

O atendimento no INSS será retomado nesta quinta-feira (1)

Os peritos médicos das agências do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) aderiram à paralisação nacional nesta quarta-feira (31) e diversas pessoas com perícias agendadas voltaram para casa sem atendimento em Campo Grande.

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) concedeu, na noite de terça-feira (30), uma liminar pedida pelo governo para limitar a greve de peritos médicos federais. Pela decisão, a Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social (ANMP), que está à frente do movimento paredista, ficava obrigada a manter em atividade 70% dos peritos.

No entanto, mesmo com a permanência de alguns profissionais para atendimento, a falta de peritos prejudicou muitas pessoas que há meses aguardavam pelo atendimento. Sem médicos para atendê-las, elas tiveram que reagendar a perícia.

A categoria reivindica um reajuste salarial de 23% e a realização de novos concursos públicos para contratação de pelo menos 1.500 profissionais. Os atendimentos nas agências devem ser retomadas nesta quinta-feira (1).

Na agência do Horto Florestal, localizada na Rua Anhanduí, apenas três peritos lotados no local não aderiram à greve. A informação foi repassada pelos servidores a quem aguardava atendimento.

Afastada por possuir um transtorno de saúde, Kelly Thainá Cabrera dos Santos, de 19 anos, está afastada do serviço e desde outubro do ano passado está com agendamento marcado. Ela diz que descobriu ser autista e que aguarda perícia para receber benefício pelo período longe do trabalho.

No entanto, ao chegar na agência foi pega de surpresa com a informação da paralisação. "Me informaram que o meu perito não tinha ido porque estava em paralisação e que só tinha três peritos atendendo, mas não era o meu", afirma.

Segundo Kelly, a todo instante havia pessoas chegando e indo embora indignadas. "Eu estou esperando há três meses para chegar lá e estar em paralisação. É um desrespeito com a população que devia ao menos ter sido avisada para não perder viagem"

Além de Mato Grosso do Sul, a paralisação também ocorreu nas demais unidades federativas. No Estado e nas agências do Acre, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, ao menos 70% dos peritos deveriam permanecer em atividade.

No Distrito Federal e em outros 18 estados, sendo Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Sergipe e Tocantins, um percentual de 85% de peritos precisavam atuar, conforme decisão do STJ.

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