Camisetas com a foto de Jair Bolsonaro (PSL) foi o item mais vendido durante ato em favor do candidato, favorito nas pesquisas para chegar à presidência. Com o calorão, quem vendeu água também faturou na tarde deste domingo (21), nos altos da Afonso Pena, em Campo Grande.
Maria Cecília estava em frente à Cidade do Natal com o marido. Ela chegou ao meio-dia de hoje com cem unidades. Os modelos eram de cores variadas, sendo branco, amarelo e verde. Cada uma custava R$ 20,00.
''Foi um meio de arranjar dinheiro e já fiz camisetas para vender nos bairros'', relatou a mulher. Ela acrescentou que pesquisa o perfil do eleitorado e quando sente que a pessoa é ‘’bolsonarista’’ oferece o produto.
Até por volta das 16h45, Cecília tinha vendido a metade, mas não quis detalhar sua margem de lucro.
Vendedores de espetinho e até chope não celebraram da mesma forma que Maria Cecília.
''Bolsonarista é muito muxiba. Eles trazem de casa'', lamentou o vendedor de espetinho e também cachaça. Ele tem 62 anos e 22 anos só de vendas na Afonso Pena.
Água e água de côco foram bem vendidos. (Foto: Wesley Ortiz)
Um garoto de 17 anos, que não quis se identificar, trouxe copinhos com mini coxinhas e as vendia por 5 reais. O lucro era 1 real por copo. Ele também se queixou pois achava que a venda, pelo menos da comisa, iria aumentar.
Diante do calor, água foi o produto mais vendido. Um dos vendedores contou que já havia ganhado ''cenhão'' até o momento.
Alguns donos de barracas que vendiam água e que não podiam se afastar e chegar até os clientes, ''contratou'' pessoas para oferecer o produto em meio a multidão, o que rendia uma comissão.
O ato, em favor de Bolsonaro e contra o PT, começou em frente à Cidade do Natal, na Afonso Pena. De lá, o público seguiu em carreata até a rua Paulo Machado de Carvalho, depois até a avenida Mato Grosso até o ponto onde o movimento se encerrou.
A Polícia Militar informou que não faria estimativa de público. Os organizadores ainda não tinham quantidade de presentes para divulgar.