O julgamento do feminicídio de Mayara Fontoura Holsback, que começaria nesta quinta-feira (20), foi adiado para o dia 1 de novembro, a pedido da defesa do acusado, Roberson da Silva. O caso, que chocou Campo Grande, será julgado na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande.
O pedido da defesa não foi detalhado. O julgamento já havia sido adiado duas vezes em razão da falta de uma das testemunhas. Conforme a Justiça, Flávia Cordeiro da Silva é detenta e no dia 1 de agosto conseguiu livramento condicional, mas não cumpriu as determinações da justiça.
A testemunha, ainda conforme a Justiça, não deveria se ausentar da cidade sem autorização prévia, assim como não mudar de endereço e se recolher à residência até as 20 h. Como as determinações não foram cumpridas, o juízo pediu para informar a Vara de Execuções Penais para tomar as providências que for necessário.
Robinho confessou ter matado a ex-namorada. (Foto: Wesley Ortiz)
O crime
Mayara Fontoura Holsback foi morta a facadas, em cima da cama dela, no dia 15 de setembro de 2017, em uma casa no bairro Universitário. O acusado é Roberson Batista da Silva, 34 anos, que confessou o crime. Mesmo separados, ele dormiu na residência e cometeu o crime de madrugada.
Robinho, como é conhecido, é acusado de ter tentado matar outra ex-mulher a tiros e acumula 11 registros de violência doméstica.