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Campo Grande

24/03/2018 07:00

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Falhas na obra da Euler de Azevedo atrapalham motoristas e aumentam riscos de acidentes

Mureta de contenção no canteiro central bloqueia visão de motoristas; faixa de pedestres está incompleta; entre outros problemas

Uma série de imprudências tem colocado em risco a vida de pedestres e motoristas que transitam no trecho em frente à Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), na Avenida Euler de Azevedo, na Capital.

De um lado, os pedestres encontram dificuldades para atravessar a região após as obras de pavimentação asfáltica. De outro, os motoristas relatam falta de visão e quebra-molas em lugares inapropriados na extensão da via. 

O trecho de acesso ao bairro José Abrão possui alto fluxo de estudantes por ser em frente à entrada da Universidade. O que tem tirado o sossego da população é a falta de acesso a pedestres e cadeirantes; além das sinalizações verticais desconexas do asfalto.

Quem utiliza o transporte coletivo no trajeto casa/faculdade precisa caminhar cerca de 2 quadras da passarela até o ponto de ônibus. Os pedestres que atravessam a Avenida ainda são surpreendidos por trechos onde as faixas de pedestres não contemplam as duas vias paralelas, ficando com a sinalização inacabada.

Um verdadeiro caos se forma nos horários de entrada e saída das aulas. Os motoristas acusam os jovens de atravessarem fora dos locais apropriados, podendo causar acidentes. A falta de visibilidade, devido ao guard-rail que foi instalado entre as duas vias, também é outro fator que incomoda os condutores que passam pela região.

Antônio Bianco, coordenador da Secretaria de Aposentados do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), percorre o trecho diversas vezes durante a semana e demonstra indignação com  o trabalho que foi entregue pelo Governo do Estado.

“Ao invés de fazer um canteiro, fizeram uma parede aqui no meio que prejudica a visão de quem está dirigindo. O quebra-molas fica metros à frente da passagem de pedestres. Em duas pistas, começa a faixa em uma e não termina na outra. Essa obra, que dura 3 anos, foi só dinheiro gasto. Não tem divisória, não tem visão e colocaram o acesso dos universitários atrás das faixas e do ponto de ônibus. Gastaram uma fortuna e ainda não terminaram os trabalhos.”

Ainda de acordo com Bianco, a mureta de contenção construída no canteiro central serviu apenas como muro para pichação já que ela bloqueia a visão dos condutores e não possui brechas em locais estratégicos para passagem dos usuários de ônibus.

Para Antonio Paes, morador da rua Marcelo Roberto, as obras transformaram a Euler de Azevedo em uma roleta russa. De acordo com o idoso, de 71 anos, com a construção do asfalto, alguns motoristas imprudentes trafegam acima da velocidade permitida. Mas a imprudência não é especialidade exclusiva dos condutores de veículos. Alguns pedestres não respeitam a sinalização e colocam a própria vida em risco ao atravessar por locais inapropriados.

A obra na Euler está inserida projeto de drenagem e pavimentação do Complexo Altos do São Francisco, que utiliza recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Pavimentação. Estimada inicialmente em R$ 14,7 milhões, a obra já consumiu R$ 3,6 milhões a mais.

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