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Campo Grande

há 7 anos

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Prefeitura estoura limite de gasto com folha de pagamento e situação 'aperta' para reajuste

Dados prejudicam as negociações de reajuste salarial dos servidores públicos

A prefeitura de Campo Grande trabalha com a folha de pagamento acima do limite prudencial estabelecido pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) em 51,3% da receita corrente líquida. Se o prefeito Marquinhos Trad (PSD) extrapolar os 54%, pode responder por improbidade administrativa. É o que mostra o relatório da gestão fiscal referente aos meses de abril de 2016 a março de 2017.

De acordo com o demonstrativo da despesa de pessoal publicada no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta terça-feira (25), o município teve um gasto, durante o período, de R$ 1,67 bilhão com a folha de pagamento, dos quais R$ 1,3 bilhão é referente aos servidores ativos, R$ 268,6 milhões aos inativos e pensionistas, e R$ 5,8 milhões com terceirizados. A receita corrente líquida de Campo Grande, nestes doze meses, foi de R$ 2,72 bilhões.

Considerando apenas a despesa líquida com pessoal, após deduções e descontos, a prefeitura utilizou 51,89% do que faturou no pagamento dos servidores, o equivalente a cerca de R$ 1,41 bilhão. Boa parte do ‘inchaço’ da folha é referente aos servidores comissionados, que trabalham sem concurso público. A aproximação dos limites estabelecidos pela LRF prejudica as negociações de reajuste salarial, que devem ser realizadas em maio.

O extrato tem as assinaturas do prefeito Marquinhos Trad, do secretário municipal de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto, e da diretora-geral de Contabilidade, Iara Nilda Borges Corrêa.

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