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Polícia

17/01/2017 07:00

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Em Santa Catarina, PRF perde cargo após abuso de poder; já em Mato Grosso do Sul...

Ministério da Justiça decidiu em desfavor do policial, que perdeu o cargo

O Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, decretou no último dia 6 de janeiro, a perda de cargo e função pública do policial rodoviário federal Sérgio Ferreira Ramos. Ele foi flagrado em vídeo fazendo dois disparo em via pública e gritando palavra de baixo calão, em Santa Catarina.
 
Na gravação, o PRF aparece à paisana, além de estar armado em via pública. Sérgio segue conversando com outras pessoas próximo a um táxi. Em dado momento, ele ergue a pistola para cima e realiza dois disparos. 

Após tomar conhecimento, o policial passou por procedimento administrativo e o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, decidiu por desligar o PRF dos quadros da corporação devia a prática do delito, feito no Artigo 92, inciso I, alínea 'a', do Código Penal, que trata sobre crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública. 

O caso tramitava  no juízo da 1º Vara Federal da Seção Judiciária de Santa Catarina, nos autos da Ação Penal n° 5001663-16.2012.4.04.7214/SC. Veja o vídeo da ação do policial. 

 

 

Capital 
Em Campo Grande, outro policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, de 46 anos, passa por investigação administrativa feita pela PRF, além de investigação realizada pela Polícia Civil. Moon confessou ter atirado e matado o empresário Adriano Correia, de 33 anos, após uma briga de trânsito, na madrugada do dia 31 de dezembro de 2016.  Porém, até agora ele não sofreu nenhuma punição severa,

Segundo a comunicação da Polícia Rodoviária Federal, nos casos em que há disparos de arma de fogo com vítimas ou óbito, uma portaria do Ministério da Justiça, determina que o agente envolvido passe por uma avaliação psicológica a fim de analisar às condições de saúde do policial. A assessoria de imprensa, informa que o policial já iniciou e passa por esta avaliação determinada pelo Ministério da Justiça.

Vida pregressa
A PRF também informou que todos os seus servidores, mesmo após ingressar na corporação por meio de concurso público, passam por uma investigação criminal e social, com objetivo de analisar o histórico e comportamento do agente sobre a vida pregressa do postulante candidato, tudo isso, antes de ser incorporado a corporação.

Outro ponto que a PRF esclarece à população, é que em relação a escala de plantão dos policiais. O órgão informa que são legais e que está dentro dos parâmetros estabelecidos, sendo semelhante a escala de trabalho de outras corporações.

E afirma que anualmente, todos da PRF passam por um programa, chamado Proserv, que visa avaliar as condições psicológicas e físicas de cada policial, se estão aptos ou não a permanecerem na função. O acompanhamento é feito de forma severa a todos os servidores.

O Policial
A comunicação da Polícia Rodoviária Federal também destacou que segue a determinação da Justiça, que mantém o agente afastado de suas funções e inclusive, suspendeu o porte de arma da policial.
Revela que a Corregedoria-Geral da PRF abriu um processo administrativo contra o policial para apurar as causas do incidente. A investigação ocorre de maneira sigilosa e sem prazo para finalização.

Por fim, ressalta que segue acompanhando as investigações feita pela Polícia Civil, uma vez, que houve a morte de uma pessoa, até que seja concluída. 

Inquérito
De acordo com a Polícia Civil, o caso já foi concluído, mas por envolver menor de idade, o caso segue na DEPCA. Nesta terça-feira (17), a delegada Daniela Kades, responsável pela investigação deve realizar uma coletiva de imprensa para falar sobre o caso e encerrá-lo. Ministério Público Estadual, OAB-MS e um advogado da família acompanha às investigações. 

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