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Romário relembra gol de cabeça em 1994 e dispara: "Dentro da área eu era o melhor

Na série Meu lance na Copa, atacante da seleção que conquistou o tetra relembra gol que garantiu o Brasil na final da competição

Pode chamar Romário de arrogante, metido, marrento. Ele não se importa. O baixinho de 1,67m sabe que dentro da área não tinha jogador mais preciso do que ele para balançar a rede. Tanto, que saiu de uma cabeçada de Romário o gol que classificou o Brasil para a final da Copa de 1994, o ano do tetra. Na série “Meu lance na Copa”, o ex-jogador destacou o feito na partida contra a Suécia na semifinal com toda a segurança de alguém que sabe do próprio talento.

- Aquele gol foi prova de que realmente você não precisa ser grande, não precisa ter mais de 1,80m para fazer gol de cabeça, você tem que estar posicionado certo, no momento certo. Algumas pessoas me chamam de metido, de marrento, de arrogante, mas dentro da área eu era o melhor. Primeiro que eu me posicionava muito bem segundo que eu tinha sempre muita frieza na hora de fazer o gol. Diferente de muitos atacantes, que são até artilheiros, mas eu vejo o gol para muitos ele diminui na hora que você chega perto. Para mim, várias vezes ele crescia – afirmou.

Naquele dia 13 de julho, o Brasil venceu por 1 a 0, com o gol de Romário aos 35 minutos do segundo tempo. Mais de 90 mil torcedores estiveram no Estádio Rose Bowl, em Pasadena, Estados Unidos e viram como o cruzamento perfeito da direita resultar na classificação brasileira.

- A gente tinha quatro excelentes laterais que batiam muito bem na bola e a gente tinha que estar sempre sabendo que essa boal ia vir, se não fosse perfeito seria quase, e essa foi uma dela que veio perfeita. Foi só cabecear para baixo.

Antes, Romário havia perdido um gol praticamente feito. Ele driblou o goleiro, mas na hora do chute não esperava o corte do zagueiro sueco. A bola ainda voltou nos pés to atacante, mas o chute acertou o lado de fora da rede.

- Eu achei que não ia aparecer ninguém ali então eu apenas empurrei a bola para o gol achando que já estivesse todo mundo atrás e brotou alguém ali e o cara acabou tirando. Não é que seja angustiante, mas depois de você atacar, bombardear, e não acertar o alvo, é provável que alguma coisa diferente aconteça, mas aí futebol só se decide dentro de campo, nos 90 minutos.

Naquele ano, o Brasil vinha de duas vitórias contra a Rússia, por 2 a 0, e Camarões, 3 a 0, e um empate em 1 a 1 contra a mesma Suécia. Nas oitavas, derrotou os Estados Unidos por 1 a 0 e, nas quartas, eliminou a Holanda com o placar de 3 a 2. A final, diante da Itália, o jogo terminou empatado em 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação. A decisão por 3 a 2 nos pênaltis devolveu o título de campeão mundial de futebol 24 anos depois.

- Aquela Copa do Mundo foi uma Copa que sempre falei, desde o começo até o fim, que nós íamos sair campeões. Acredito que por tudo que eu fiz com a Seleção Brasileira, minha história com o futebol, eu acredito realmente que eu seja merecedor disso.

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