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Happy Holi atraiu famílias, mas pó colorido gerou críticas

O festival das cores?

10 fevereiro 2014 - 06h00Por Renan Gonzaga

Diferente do que os campo-grandenses estão acostumados a ver, pela primeira vez um evento de música eletrônica conseguiu unir jovens e famílias inteiras no mesmo ambiente. O “Festival das Cores”, apesar de ter sido criticado nas redes sociais pela suposta falta de intensidade do pó colorido, possibilitou que crianças de 9 e 10 anos frequentassem um ambiente até então destinado a maiores de idade.


A festa é tão famosa que teve uma versão anterior “inspirada” na que aconteceu neste domingo, dia 09 de fevereiro. O “Festival Happy Colors”, realizado no dia 23 de novembro de 2013, na Chácara Estação, na Capital, foi considerado para muitos uma opção clandestina da celebração que comemora a religiosidade indiana.


Tanto no “Happy Colors” quanto no “Happy Holi”, o discurso do público que não prestigiou o evento foi o mesmo sobre a diferença gritante na intensidade daquilo que deveria ser o diferencial: O gulal, ou pó colorido. Nas redes sociais as brincadeiras foram inevitáveis, como esta montagem feita por uma página de humor:


(Foto: Reprodução/Facebook)


A justificativa para isso seria um aparelho de fumaça localizado próximo ao palco, que deixou o pó com aspecto branco. Críticas à parte, a maioria dos que foram ao evento saíram satisfeitos. Também nas sociais, minutos após o fim do festival, várias pessoas comentaram que tudo havia sido muito bom e emocionante.


O jovem José Rodrigues, de 22 anos, conta que o que chamou mais atenção foi a discotecagem dos Djs Diego Miranda, Rodrigo Vieira, Tom e High Society. “Tocou muita música atual, mas também teve vários clássicos do rock, pop e hip hop, como Sweet Child O' Mine, Crazy In Love e Like A G6. Foi muito bom”, afirma.


A pedagoga Michele Freitas, de 37 anos, teve que levar sua filha de 14 anos e o filho de 9 anos ao evento porque os dois ficaram bastante atraídos pelo conceito de brincar com o gulal. “Eles insistiram tanto, tive que trazer, quando viram as imagens do pó colorido na internet eles ficaram loucos. Minha filha marcou de se encontrar com as amigas do colégio aqui. Não teve como negar”, explica.


Público pode entrar no evento a partir das 14h. (Foto: Renan Gonzaga)


Quem conferiu as duas festas, o Happy Colors e o Happy Holi, saiu mais satisfeito com a segunda opção, como a estudante Natália Vargas, de 21 anos. “O Happy Holi estava bem melhor, nem se compara, tem mais estrutura, e como aconteceu no estacionamento do Shopping ficou parecendo um evento de nível nacional”, afirma Natália.


A maioria das pessoa montou o look com, pelo menos, uma peça de roupa branca, porque a intenção era voltar colorido para a casa. “Realmente, foi música e cor. Corri para comprar tudo branco para meus filhos. E também gostei da ideia de trazer pra cá um festival que é tradição na Índia, afinal, com tantos problemas, qualquer alegria é bem vinda pra nós”, conclui Michele.