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29/01/2021 17:41

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Ação de Conselho junto ao Procon-MS quer combater propaganda enganosa na venda de casas

Consumidores buscam financiamento da casa própria e acabam entrando em consórcio

Ação do Conselho Regional de Corretores de Imóveis, o CRECI-MS, junto ao Procon pretende combater venda de consórcios disfarçados de financiamentos de imóveis, fazendo alertas à sociedade. Vítimas desse tipo de propaganda enganosa expuseram os casos e alertam para a prática criminosa. 

A reunião ocorreu na manhã desta sexta-feira (29), na sede do Procon. O CRECI garante ter recebido várias denúncias de negociação de imóveis pela internet. 

‘’Estão sendo realizados anúncios publicitários em redes sociais e sites de venda com promessas aos consumidores de parcelas acessíveis, sem burocracia e sem consulta aos órgãos de proteção ao crédito “SPC e Serasa’’, diz o Conselho. 

O alerta ao consumidor, segundo o CRECI, é que não se trata de negociação intermediada por corretor de imóveis, o que é exigido por Lei. Diante da propaganda enganosa, o consumidor acredita que está entrando em contato para obter informações sobre o imóvel anunciado e tudo indica que na verdade se trata de venda de consórcio/carta de crédito, em que empresas têm impulsionado anúncios que utilizam fotos de imóveis muitas vezes copiados de sites de imobiliárias e de corretores de imóveis regulares, com o propósito de atrair o cliente.

Vítimas 

Segundo o Sindimóveis-MS, que deu todo o suporte necessário ao evento e levou vítimas ao local, diz que Dirce Aparecida Coelho buscava financiamento de casa de até R$ 140 mil. Atraída pela possibilidade de conseguir a chave do imóvel em 30 dias, a aposentada comprou a carta de crédito acreditando que estava adquirindo um financiamento. Percebeu que foi enganada após procurar um corretor de imóveis, que foi contratado para realizar transação do imóvel. 

"A empresa me informou que se tratava de um autofinanciamento e não de um consórcio. Pois, sempre deixei claro que não queria um consórcio", explicou Dirce, que espera ser ressarcida. 

A cliente chegou a realizar um empréstimo para o pagamento da parcela. "Fizemos o contrato e a promessa era que, no dia 15, teria o crédito da casa, mas como fiz o contrato no dia 10 de dezembro, não houve tempo para encaminhar os documentos a São Paulo, onde fica sede da empresa. Depois do dia 30, me prometeu a visita na casa e a realização de toda a transação, mas quando me retornaram percebi que se tratava de um consórcio", completou.

Ainda segundo o Sindicato, outros dois clientes também fizeram reclamação no órgão estadual contra duas empresas de consórcio. Rubimara Silva é uma delas e chegou a dar entrada de R$ 7 mil no imóvel.

"Me informaram que no prazo de 15 dias, já teria a casa", relata. A aposentada se diz enganada. "Eu sempre deixei claro que não queria consórcio", diz.

O caso será investigado pela Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Relação de Consumo).

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