O centro da cidade completamente revitalizado e com mais habitantes é um projeto em longo prazo. Neila Janes Viana Vieira, uma das arquitetas responsáveis e professora de planejamento urbano há 16 anos, enxerga como algo emblemático para a Capital.

Entre as conquistas da cidade nesses 120 anos, a profissional citou obras históricas como a do Parque das Nações Indígenas e UFMS. Ela também indicou trabalhos recentes como a construção da Orla Morena, que renovou uma área abandonada, e atualmente a requalificação da rua 14 de Julho, que representa o coração da cidade.

“A requalificação da 14 de Julho representa muito para a cidade. Temos um grande número de comércios, com o término haverá obras em todo o quadrilátero central e isso dará vida ao mercado, dinamizando a visitação ao centro”, diz a mestre em meio ambiente e desenvolvimento regional.

Segundo a arquiteta, no processo de revitalização da área central, está prevista a construção de 800 unidades habitacionais em 2 áreas, com o conceito de fachada ativa, ou seja, no térreo será efetivado comércio e serviços e nos demais pavimentos as residências para atender o Programa Minha Casa Minha Vida. A ideia é a reinserção de moradores no centro.

“Junto com esse processo serão construídas as unidades habitacionais. Isso ainda vai acontecer, está previsto para os próximos três anos. São obras emblemáticas e que vão mudar a vida do campo-grandense”, diz.

A revitalização central estipula requalificar todo o quadrilátero central: da avenida Calógeras até a rua Padre João Crippa e da avenida Fernando Correa até a Mato Grosso. A requalificação das vias chegará até a antiga rodoviária, pelas ruas Dom Aquino e Barão do Rio Branco.