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Campo Grande

21/12/2023 07:00

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Com gêmeas unidas pelo coração, Luciana vive gestação de cautela e esperança em Rio Verde

Desafios são de ordem psicológica e financeira para a família

Luciana Maria da Silva Sentene, 38 anos, vive um misto de sentimentos que nunca imaginou na vida. Ela carrega no ventre gêmeas siamesas e unidas pelo coração. Praticamente tudo daqui para frente é incerteza, menos o amor pela família. 

A história dramática foi revelada pelo portal A Crítica com o Rio Verde News. Luciane é balconista e lembrou do choque que sentiu ao ouvir a notícia de uma gestação considerada raríssima. 

''A princípio, fiquei assustada, sem acreditar... '', observou a moradora ao comentar sobre os fetos dividirem o mesmo coração, órgão vital. Para Sentente, coisas assim eram vistas só em novelas, noticiários internacionais e filmes e agora está dentro dela, em todos os sentidos. 

Apesar das várias consultas médicas, a mãe disse que ainda está se preparando para explorar mais a fundo e entender o desenvolvimento dessa condição. 

A mulher revelou que a gestação não deverá seguir o curso normal – de nove meses. O parto está previsto para cerca de 32 semanas. Ela se mostra realista em meio à esperança de dar tudo certo. 

"Será um pouco prematuro. A esperança sempre existe, mas há várias hipóteses a considerar", ponderou. 

Caso é raríssimo e mãe ainda reflete sobre a condição

Luciana exibe barriga com gestação de siamesas (Foto: Reprodução redes sociais)

Parto 

O médico que atende a balconista, Arnon Lemes Vilela, disse que a gestação deve seguir normal do ponto de vista obstétrico. O desafio será após os nascimentos. E é aí que tudo deve ser considerado. 

''Infelizmente, existe baixa probabilidade de separação bem-sucedida que permita a sobrevivência das duas. Uma operação dependeria de transplante de coração, que requer uma análise aprofundada'', refletiu Vilela ao destacar que o caso é muito fora do comum. 

Caso é raríssimo e mãe ainda reflete sobre a condição  Luciana vive turbilhão de sentimentos (Foto: Reprodução Facebook)

Ética e humanidade

Anda segundo o médico Arnon, tudo vai depender da anatomia das bebês após o parto. 
Faremos uma consulta com o Conselho Regional de Medicina para determinar os limites de nossa atuação. A decisão será tomada por uma equipe multiprofissional'', garantiu o profissional. Ele destaca que ainda não é possível priorizar uma das gêmeas. 

''... elas compartilham o mesmo cordão umbilical indicando que o que alimenta um bebê também alimenta outro'', explica e acrescenta.  

''Após o nascimento, entraremos em uma nova fase para avaliar a viabilidade de possíveis procedimentos, sempre considerando a saúde das duas, dos pais e da família como um todo'', finaliza o profissional. 

Ajuda 

Mãe e pai das crianças detalham que têm vida financeira limitada e o futuro deve exigir gastos que não conseguem arcar. Por isso uma vaquinha virtual foi criada. 

A chave PIX para doações é: 02100973100 - Luciana Maria da Silva Sentene. 

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