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Campo Grande

19/08/2020 07:00

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Defesa de motoboy que matou colega vai 'brigar com imagens' e deve sustentar legitima defesa

Câmeras de segurança mostram que Emerson não oferecia risco a Bruno Cesar de Carvalho

A estratégia a ser usada pela defesa do motoboy, Bruno Cesar de Carvalho, suspeito de matar o colega, Emerson Salles da Silva, em Campo Grande está indefinida. No entanto, Carvalho alega legítima defesa, argumento que contrasta com as imagens de câmeras que registraram o assassinato. 

Ao final da matéria, veja o vídeo que mostra o assassinato de Emerson. 

Conforme a advogada Adriana Oliveira Melo, o cliente ainda não foi denunciado, por isso evitou falar em estratégia de defesa. 

No entanto, Bruno, que foi levado à delegacia pela advogada, alegou que recebia mensagens de ameaça e por isso atirou contra Emerson, em uma suposta legítima defesa. 

Arma usada por Bruno para matar Emerson. (Foto: Willian Leite)

Imagens

Emerson estava a pelo menos três metros de distância do suspeito e sem qualquer arma ou objeto que oferecesse risco ao criminoso. Aliás, Bruno é que caminhou em direção à vítima e fez os disparos. Dos três tiros, dois foram feitos com Emerson já caído, sem condições de esboçar reação. 

Durante o depoimento ao delegado Mikaill Faria, do 1º DP, Bruno se disse arrependido de ter matado o colega, mas que mensagens no WhatsApp vão provar que ele recebia ameaças. 

“Tem xingamentos de burro, de seu bosta. Ele chegou muito agressivo ao local onde os fatos aconteceram, deu dois socos no peito do Bruno e um no rosto. Foi quando ele perdeu a cabeça”, disse a advogada de Bruno, Adriana Melo. 

Ainda pesa sobre Bruno o fato de ter outras duas pessoas na cena do crime, que já haviam apartado uma briga entre os dois e enfraquece a tese que Emerson iria promover alguma agressão física contra ele. 

A arma usada no crime, um revólver, foi apreendido pela Polícia Civil. Bruno foi ouvido e liberado, já que se apresentou espontaneamente, tem emprego fixo e não tem passagens pela polícia. 

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