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Campo Grande

02/05/2019 18:48

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Ex-PM que matou pedreiro a tiros no Pioneiros é absolvido no Tribunal do Júri

Irmã dele, que entregou a arma do crime, também foi absolvida

O ex-policial militar, Samuel Araújo Lima, foi inocentado da acusação do assassinato do pedreiro Wilson Meaurio, ocorrido em 2012, no bairro Pioneiros. A irmã de Samuel, Sueli Araújo Lima, escrivã de polícia, também foi absolvida em julgamento no Tribunal do Júri, nesta quinta-feira (2), em Campo Grande.

Conforme denúncia do Ministério Público Estadual, após um incidente de trânsito, a vítima fatal discutiu com Samuel. Em seguida, outras pessoas que estavam em uma festa começaram a agredir o ex-PM com socos, chutes e pedradas, além  de quebrar o carro Fox dele. Ele conseguiu escapar e se refugiar em uma residência, na rua Padre Damião quase esquina com a Barão de Limeira.  

De acordo com o processo, o réu telefonou para a irmã e pediu que ela fosse até o local onde estava e o entregasse uma pistola .40. De posse da arma, Samuel foi até a residência do pedreiro e disparou várias vezes. Meaurio foi atingido e morreu. A esposa dele ficou ferida, além de outros dois jovens e uma criança de dez anos que estavam na casa.

No entendimento do MPE, os crimes foram cometidos por motivo fútil, em razão dele ter sido agredido anteriormente. Também viu o agravante dele ter agido com recurso que dificultou a defesa das vítimas, que estavam em uma residência. Ele também respondeu por tentativa de homicídio, contra a esposa da vítima e tentativa de homicídio contra as três vítimas feridas no tiroteio.

A defesa do réu alega que assim que Samuel foi até a casa dos agressores, ele voltou a ser agredido e o pedreiro fez menção de atirar nele. Por isso disparou contra a vítima.

No júri, presidido pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, a maioria dos jurados decidiu por inocentar os réus.

A defesa dos réus alegou legítima defesa punitiva, ou seja, quando a pessoa age para se defender quando se vê sobre grave ameaça ou risco de morte.

Samuel segue réu pelo crime de lesão corporal.  

 

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