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Campo Grande

15/03/2021 16:18

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Jerson Domingos e contadora dos Name viram réus por planejar morte de delegado em MS

Promotor de Justiça e defensor público também seriam assassinados

O conselheiro do Tribunal de Contas de MS, Jerson Domingos e a contadora da família Name, Cinthya Name Belli, viraram réus por prejudicarem as investigações contra os crimes de Jamil Name e do filho, Jamil Name Filho. Os dois, entre outros citados, queriam executar promotores de Justiça e delegado de polícia em Campo Grande. 

Conforme a denúncia, como Jamil Name e Jamilzinho, que também se tornaram réus, estão incomunicáveis dentro do Presídio Federal de Segurança Máxima, em Mossoró (RN), coube ao advogados Davi Moura de Olindo e Adailton Raulino Vicente da Silva, o papel de transmitir as ordens de pai e filho para outros membros do grupo criminoso, sendo Jerson Domingos e Cinthya Name Belli. 

Ainda segundo o MPE, Jerson e Cinthya ficaram responsáveis por executar o atentado, contratando capangas e comprando armas de fogo. Os alvos dos atentados seriam o promotor de Justiça integrante do GAECO, Tiago Di Giulio Freire, do delegado de Polícia Fábio Peró Correa Paes e do defensor público, Rodrigo Antônio Stochiero Silva. 

As informações sobre o atentado foram descobertas por meio da apreensão de um bilhete, no qual um presidiário anotou as ordens de Jamil Name e do filho. Na carta, há menção ao nome de várias autoridades e como os crimes deveriam ser executados. Os promotores que assinam a denúncia garantem que, as autoridades citadas só não foram assassinadas, por motivos alheios à vontade dos réus. 

No processo, consta que uma testemunha, não identificada, detalhou como seria a execução dos alvos da milícia de Jamil Name. Ele citou que Jerson Domingos foi até o Rio de Janeiro contratar os assassinos e Cinthya articularia o pagamento dos criminosos. A investigação comprovou que, no dia que o bilhete foi apreendido, Jerson estava de fato no Rio de Janeiro. 

No entanto, apesar de terem sido denunciados, os advogados Davi Moura de Olindo e Adailton Raulino não se tornaram réus, por falta de indícios, segundo o juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande. Sobre os demais acusados, o magistrado diz que são fartos os indícios da participação deles na tentativa de barrar as investigações. 

Também se tornaram réus o ex-guarda municipal, Marcelo Rios e o ex-policial civil, Vladenilson Daniel Olmedo. O recebimento da denúncia é datado de 12 de março deste ano. 

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