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Campo Grande

13/03/2024 07:00

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Morando nas ruas, mãe de Estrelinha vive atordoada pela morte da filha e só quer ver outros filhos

"Ela não quer maltratar nenhuma criança e muito menos fazer o que fizeram para filha dela, ela só quer ver os filhos", diz uma conhecida

A andarilha, recentemente apontada por moradores da região da Vila Nasser, Santa Luzia e Nossa Senhora das Graças, como suposta ladra de crianças, é realmente a mãe da Estrelinha, menina estuprada e morta, na mesma região, em dezembro de 2022, em Campo Grande.

No entanto, quem a conhece pode afirmar que ela não planeja fazer nenhum mal as crianças dos bairros, apenas sente falta dos próprios filhos.

"Ela não quer maltratar nenhuma criança e muito menos fazer o que fizeram para filha dela, ela só quer ver os filhos", explica a conhecida, que preferiu não se identificar.

Segundo a mulher, depois que a mãe das crianças foi solta, não teve contato com as crianças de 2 e 4 anos, que seguem bem e sendo cuidadas por uma família.

Por conta da morte, prisão e perda dos filhos, a mulher sofre com transtornos e às vezes fica em crise, segundo a conhecida.

"Quando ela está de boa, fala nome dos filhos, tanto da Estrelinha, como dos dois pequenos, mas quando ela está em surto, às vezes diz que todos morreram, ou que estão sendo maltratados, que estão presos, ou na escola onde a estrelinha estudava", explica.

A mulher pede que as pessoas não a maltratem e não agridam a vítima, que já sofre com a perda e ausência dos outros filhos.

"Qualquer criança que ela acha parecidos com os filhos dela, ela vai tentar se aproximar, mas não para fazer mal, mas sim para fazer um contato. Nos surtos, não reconhece que a filha esteja morta. Não queremos que nenhum mal aconteça com ela, pedimos que a população não divulgue falsas informações, nem batam nela", pede.

Divulgação no WhatsApp

Em grupos de WhatsApp, mães divulgam que a mulher fugiu da área de psiquiatria da Santa Casa e está perambulando pelas ruas do bairro, fazendo ameaças as crianças. O hospital explica que a paciente deu entrada no dia 7 de janeiro, após ser encontrada com baixo nível de consciência na rua.

"Ficou em leito de enfermaria, em vigilância clínica e infecciosa, aos cuidados da equipe multiprofissional. Após recuperar consciência, recusou continuidade de tratamento mesmo sob orientação médica, da assistente social e enfermeira e evadiu-se do hospital no dia 15 de janeiro", explica a Santa Casa.

De acordo com a moradora, a suspeita ganhou liberdade provisória do presídio de São Gabriel. A Polícia Civil confirma que mulher que perdeu a filha foi liberada da prisão em 22 de julho de 2023.

Segundo a denúncia, a suspeita tentou invadir uma Emei (Escola de Educação Infantil), um Cras (Centro de Referência de Assistência Social) e tentou se aproximar de crianças. O que não foi confirmado pela diretora da Emei.

"Ela falou que vai pegar as criancinhas e fazer o que fizeram com a filha dela. Todo cuidado com as nossas crianças", alerta uma pessoa anônima.

Ainda de acordo com relato do áudio, andarilha foi agredida por um homem no bairro por se aproximar do sobrinho dele.

"Quem souber o paradeiro dela, ligar para o Samu, para a polícia, para levar ela de volta, porque ela fugiu do manicônia aqui da Santa Casa", diz.

A reportagem alerta que não há provas de possível tentativa de sequestro de crianças. A Polícia Militar pode e deve ser acionada em caso de ameaça e o Corpo de Bombeiros ou Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) caso seja uma pessoa em surto psicótico.

Importante destacar que linchamento é crime e pode levar à morte de inocentes.

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