Os bancários de Campo Grande e de demais regiões estarão fazendo uma carreata na manhã desta quarta-feira (16) para pedir a inserção da categoria no grupo prioritário para receber as vacinas contra a covid-19. O movimento é organizado pelo SEEBCG-MS (Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região).
A carreata deve ser formada ainda nas primeiras horas da manhã, às 8h30, na sede da Fetems e às 9h, os trabalhadores progridem até a sede da SES (Secretaria de Estado de Saúde), no Parque dos Poderes.
A reclamação dos profissionais é que os serviços bancários foram classificados como essenciais em decreto municipal, mas não foram devidamente inseridos no Plano Nacional de Imunização como integrantes dos grupos prioritários para serem imunizados contra o coronavírus.
Na explicação do sindicato, os bancários estão expostos ao vírus por estarem na linha de frente da Caixa Economica Federal para atender milhares de pessoas que buscam informações e dinheiro do auxílio emergencial, além de demais benefícios como FGTS, PIS, Bolsa Família, Seguro Desemprego e outros.
“O bancário presta um serviço essencial, desde o início da pandemia, nós não paramos porque a população precisa de atendimento. Se a categoria não pode parar, precisa ser vacinada o quanto antes, precisa ter prioridade”, afirma a presidente do sindicato, Neide Rodrigues.
Outro ponto postergado pelo sindicato é que no final de maio, uma agência da Caixa Econômica Federal em Campo Grande foi alvo de um surto de covid-19, onde seis funcionários testaram positivo na mesma semana. No lockdown previamente definido pelo Governo do Estado, os bancos estão autorizados a funcionar.
“Outras categorias já foram incluídas como prioridade e o trabalhador bancário, que está todos os dias exposto ao vírus, no atendimento à população, ainda não recebeu a vacina, é um risco para a categoria e para o cliente”, ressalta a presidente do sindicato, Neide Rodrigues.
O SEEBCG-MS representa Campo Grande e outro 27 municípios e explica que já tentou anteriormente colocar a categoria no grupo prioritário de vacinação.
