O preço da batata Inglesa caiu 8,29%, em março deste ano, em Campo Grande. Porém, demais alimentos, como trigo, óleo de soja e feijão tiveram forte alta no mês. 

Conforme levantamento de preços, feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, o Dieese, divulgado nesta quarta-feira (6), a batata foi uma exceção em meio à carestia dos alimentos, sobretudo os que compõem a cesta básica. 

O preço do kit de alimentos subiu 5,51% no terceiro mês do ano, custando R$ R$ 715,81. 

Frita ou purê

A batata foi o único ‘item’ a registrar variação negativa de preço no mês passado. No entanto, segue o Dieese, o fruto vem de forte alta em fevereiro e o preço médio praticado em março foi de R$ 5,09. 

O valor citado pela pesquisa bate com a compra de uma cliente, que é confeiteira no Jardim Los Angeles. No sábado (2), a microempresária pagou R$ 4,99 no quilo, no Fort Atacadista Cafezais. 

O Supermercado Soares, com seis lojas no Grande Los Angeles, anunciou que a batata lavada a R$ 3,99, o quilo, nesta quarta e quinta-feira. É o mesmo preço do que foi anunciado em 8 de março. 

Cesta básica

O preço do conjunto de alimentos em março deste ano subiu 5,51% na Capital e custa, em média, R$ 715,81. No ano, o campo-grandense amargou uma alta de 11,61%. Se observado os últimos 12 meses, ou seja, de março de 2021 até o mês passado, a cesta básica aumentou 29,44%. 

Ainda conforme apurado pelo Dieese, para comprar o kit de alimentos básicos, o campo-grandense precisa trabalhar 129 horas e 56 minutos. Ao comprar a cesta para uma pessoa adulta, o contribuinte da Capital gasta 63,85% do salário mínimo.