O presidente da Câmara Municipal, vereador João Rocha, do PSDB, afirmou, nesta terça-feira (7), que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar possíveis irregularidades no serviço de táxi, deve ficar para o final deste mês.
Segundo Siqueira, a CPI para investigar a 'máfia do táxi' iria sair do papel na próxima semana. O parlamentar chegou a afirmar que teria 15 assinaturas, sendo cinco a mais que o necessário para dar início à investigação, mas que chegaria a 23. Siqueira ainda afirmou que os parlamentares irão convocar audiências públicas pra tratar do tema.
Porém, para os planos do presidente, a CPI não deve entrar em pauta por ora. Rocha afirmou que neste momento, a prioridade na Casa de Leis é focar no serviço de aplicativo cujo a discussão deu início hoje. "Nós temos um cronograma definido para todos os envolvidos possam estar presente e serem ouvidos. Nós precisamos ampliar essa discussão", comentou.
E ressaltou que, embora os assuntos envolvendo os trabalhadores de aplicativos, taxistas e curiangos sejam correlatos. "Não podemos misturar os assuntos e precisamos fazer essa discussão. São detentores de alvarás, curiangos e a implantação da CPI, assuntos que se confundem e são correlatos, mas precisamos discutir cada um deles".
Por esta razão, o presidente afirmou que "a CPI do Táxi é possível que fique do final do mês pra frente. A Câmara não pode ser precipitada", pontuou. E ainda explicou, que embora a decisão seja exclusivamente do Poder Executivo, o Poder Legislativo chegou para discutir um assunto de interesse para a população.
No final da entrevista aos jornalistas, João Rocha afirmou que audiência sobre o transporte de passageiros, que estava prevista para o dia 22 de março, pode ser reagendada. "O prefeito manifestou o interesse de participar desta audiência, mas para esta data, ele tem um compromisso, então vamos ver um dia certo para ela".
Atraso
O presidente ainda rejeitou a declaração feita pelo líder do prefeito Marquinhos Trad, do PSD, Chiquinhos Telles, do mesmo partido do atual líder do Executivo, que afirmou hoje que a Câmara chegou atrasada na discussão.
"Não houve um atraso. O assunto veio ao encontrado de demandas que estão se aflorando, houve uma busca por espaço e a Câmara não pode ser precipitada. Nós vamos discutir todos os assuntos, assim como estamos fazendo agora", finalizou.
No ano passado, um projeto que tentava proibir a chegada o Uber em Campo Grande chegou a ser apresentado, mas o projeto foi derrubado pelos vereadores e o assunto não foi mais debatido na legislação passada.









