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Campo Grande

06/07/2017 16:43

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Sem reajuste salarial, enfermagem da Santa Casa cruza os braços na próxima segunda-feira

Plantão das 18h às 00:00 também é criticado pelo sindicato da categoria

Os profissionais de enfermagem que atuam na Santa Casa de Campo Grande prometem, mais uma vez, paralisar os serviços na próxima segunda-feira (10), caso a negociação para reajuste salarial não seja retomada. Outra reclamação da categoria, é o chamado ''Plantão Cinderela', que vai das 18h às 00, horário em que não há transporte coletivo e há riscos de roubos e assaltos aos trabalhadores.  

O ato está previsto para começar às 8 horas e dirigentes prometem usar faixas e cartazes para protestar contra o que eles consideram 'descaso' com a classe.
Segundo o Siems (Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul) a atual administração do hospital não se manifestou para iniciar as negociações salariais.

Ainda conforme o sindicato, no dia 24 de maio, uma Minuta de Reivindicações   da categoria foi encaminhada a direção, mas apesar de tentativas de respostas por meio de ofícios, até o momento o hospital não respondeu e nem acenou possibilidade de início das negociações para o reajuste salarial.

''A  enfermagem é uma profissão que exige devoção e amor ao próximo para poder exercê-la com maestria, porém é uma profissão, o sustento de nossas famílias e manutenção dos nossos lares e compromissos depende dela. Do mesmo modo que temos cumprido com todas as exigências da empresa sem nenhuma preguiça e com muito respeito, é o que esperamos da atual presidência do hospital, respeito”, declarou o presidente do Siems, Lázaro Santana.

Mais críticas

Os profissionais da enfermagem também criticam a escala de trabalho que a Santa Casa instituiu recentemente, chamada de Plantão Cinderela. Segundo os trabalhadores, a jornada que começa às 18 horas e termina às 00, dificulta a saída dos profissionais do trabalho, que já há menos ônibus em circulação  e enfrentam risco de roubos e assaltos, visto que a região central está deserta no horário.  

Além disso, o Siems alerta que, com o encerramento do turno a meia noite, os profissionais que permanecem no trabalho ficam sobrecarregados, pois assumem integralmente os cuidados dos pacientes e isso os expõe ao risco de má prestação dos serviços.

 

 

 

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