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Campo Grande

21/07/2022 18:12

"Todo atendimento necessário foi prestado", diz Sesau após morte de bebê em UBS

Família alega que houve negligência por parte da unidade de saúde

Após a morte do pequeno Mikael Maciel da Silva, morto aos 22 dias de vida por complicações no pulmão após passar por atendimento na UBS Estrela Dalva, a Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) se manifestou por meio de nota na tarde desta quinta-feira (21).

A Sesau informou que o quadro clínico do paciente não apresentava sinais de gravidade no momento da consulta e que mãe foi orientada a realizar lavagem nasal na criança quatro vezes ao dia e caso ele não melhorasse, ela foi aconselhada a buscar por uma unidade de urgência e emergência no fim de semana, o que aconteceu.

Ainda conforme a nota, a Sesau explica que, no dia seguinte ao atendimento na unidade de saúde da família, a família foi até a UPA Coronel Antonino, onde a criança foi novamente atendida e solicitado exame de Raio-x, além de prescrita medicação intravenosa. A mãe saiu com o paciente da unidade antes de que fossem executadas as orientações médicas, sendo necessário contato via telefone para que retornasse ao local, uma vez que havia sido feita a regulação para o hospital.

A entidade alega que ainda, que a transferência se deu após perceber, em exame clínico, que a dificuldade respiratória da criança poderia estar relacionada com uma suspeita de sopro sistólico, tendo ele sido, inclusive, transferido para o setor de cardiologia pediátrica da Santa Casa.

A Secretaria ressalta que todo atendimento necessário foi prestado ao paciente e de acordo com a gravidade, sendo necessário, inclusive, que as equipes de saúde garantissem o direito à assistência à saúde da criança após a saída da mãe com o paciente mesmo com necessidade de transferência hospitalar.

Mesmo com todos procedimentos realizados, a Sesau conclui que investiga o procedimento adotado pela equipe de saúde da unidade.

A morte

A dona de casa Silvia Mara Rodrigues, de 32 anos, relata que levou o filho para a UBS no dia 9 de julho, quando foi atendida por uma enfermeira e por dois estagiários.

Segundo a mãe, o atendimento foi rápido e, a enfermeira em questão, alegou que o menino não tinha nada, receitando apenas um soro.

No dia 11 de julho, o bebê começou a piorar e foi levado até a UPA Coronel Antonino, onde os médicos constataram que o pulmão da criança estava comprometido.

Ele foi transferido para a Santa Casa, sendo intubado e internado na CTI do hospital. No dia 15 de julho, o pequeno não resistiu e faleceu por problemas cardíacos.

"Eu entreguei meu filho com vida, e ele foi devolvido morto. Eu só quero saber de resposta. Ninguém falou comigo. Eu busco por Justiça", desabafou.
A mulher contou, ainda, que também teve problemas no parto do filho. Quando procurou a Santa Casa na noite do dia 22 de junho, recebeu alta dos médicos que alegaram que ainda não estava na hora.

Às três horas da manhã, Silvia entrou em trabalho de parto e teve o bebê dentro de casa. "Nós chamamos o SAMU, mas quando eles chegaram o Mikael já tinha nascido. No hospital, o médico falou que ele não tinha nenhum problema de saúde".

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