A dona de casa Lidiane Thais de Souza Soares, 33 anos, enfrenta muita dificuldade para marcar uma consulta para a filha, que recém completou um ano de vida e encara um pequeno problema de não conseguir evacuar com regularidade. Além disso, a mulher está sem dinheiro para conseguir adquirir leite especial para a menina.

Thais relatou que a filha chega a ficar até 30 dias sem ir ao banheiro e a consulta no gastroenterologista ajudaria a diagnosticar os possíveis problemas da criança.

Contudo, a mãe não consegue ter acesso à vaga no Hospital Regional ou no Hospital Universitário pela lotação. Uma terceira opção é ir para um médico particular, mas a consulta nesse especialista está avaliada de R$ 300 a R$ 350, e ela precisaria de ajudar para arrecadar os recursos e garantir a vaga com o médico.

Segundo a mulher, Campo Grande não tem muitas opções para essa especialidade e conta com apenas dois médicos para atender em clínicas particulares.

Vida de dificuldades

Thais é mãe de outras duas crianças, uma menina de 3 anos e um garoto de 11 anos e sobrevive de vender verduras e do Bolsa Família de R$ 200. Além das despesas regulares, ela precisa comprar leite NAN para a filha mais nova e as latas duram no máximo uma semana.

Ainda, com as limitações da filha, ela está sem conseguir sair para vender verdura como costumava. "Não estou trabalhando porque não está dando para deixá-la [a filha mais nova]. Mas estão paradas as coisas", disse a dona de casa, que mora na Vila Margarida.

Assim, a mãe enfrenta outra dura realidade dos brasileiros: a falta de alimentos e a dificuldade em comprar até gás de cozinha. Ela mora de aluguel, mas continua recebendo ajuda de conhecidos e amigos, mas que neste momento está sendo insuficiente.

Contudo, a prioridade da mãe é garantir a consulta médica para a filha. "A saúde dela em primeiro lugar".

Para ajudar, entre em contato pelo telefone: (67) 99186-4544.