O Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte coletivo de Campo Grande, quer que a Prefeitura coloque em prática um plano emergencial/financeiro para que a concessionária não paralise os serviços.
Com pedido liminar negado na 1.ª Instância, o Consórcio ingressou com liminar no TJ pedindo “socorro” financeiro ao Executivo, mas teve o novo pedido negado. Agora, espera resposta da prefeitura.
A empresa diz que perdeu 67% dos passageiros pagantes, e a média diária que era de 80 mil passou para 113.482 devido à pandemia. Ainda segundo a empresa, “o fluxo de caixa é agravante, havendo a possibilidade de paralisação deste serviço público, essencial e contínuo, caso o Executivo se mantenha inerte”.
O advogado de defesa da empresa, André Borges explicou que: “o pedido foi propositalmente genérico, criação de plano emergencial, para dar ampla liberdade ao Executivo de optar por uma ou mais de uma de várias possibilidades existentes, visando suportar ônus que não pode ser transferido à iniciativa privada”.
Segundo o advogado, o “Consórcio continuará dialogando com o poder público, além de adotar as medidas que estiverem ao seu alcance para tentar ao máximo evitar a interrupção do serviço”.