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Cidades

08/08/2017 07:00

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Afastamento de desembargadora investigada pelo CNJ é inevitável, dispara presidente da OAB

CNJ já está investigando o caso e posicionamento deve sair nesta terça-feira

O presidente da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso do Sul), Mansour Karmouche, vê como inevitável o afastamento da desembargadora Tânia Freitas Borges, que atualmente é presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado. Segundo ele, o posicionamento do Conselho Nacional de Justiça sairá nesta terça-feira (8).

"A Ordem já fez uma representação dentre os fatos alegados do caso do Breno,  agora o fato do Bruno também já está com o CNJ e certamente terá uma apuração", acredita.

Para o presidente da entidade, os dois casos colocam em xeque as instituições pelo tratamento desigual dado aos filhos da desembargadora. "Nunca vimos um processo tão célere, mas teria que ser igual para todos. Se a Justiça fosse tão célere assim seria bom", apontou sobre o caso de Bruno Édson Solon Borges. Ele foi preso em 2005 por assalto e julgado em apenas sete dias. 

Mansour Karmouche, no entanto, defende o direito de Tânia se defender nos dois casos. "Tanto ela quanto os outros membros envolvidos devem ter o direito de se defenderem e vamos aguardar o desenrolar dos fatos. A entidade foi até onde poderia ir que é apresentar representação contra ela".

Escândalo nacional

O caso virou escândalo nacional mais uma vez após vir à tona que outro filho da desembargadora já teria sido preso e julgado em menos de sete dias. Bruno Edson Solon Borges foi preso por assalto em 2005 e também conseguiu ser enviado para uma clínica psiquiátrica para tratamento. O mesmo que aconteceu neste ano com Breno Fernando Solon Borges, que foi preso por tráfico de drogas e carregando munição de fuzil. 

Bruno foi mandado para uma clínica de tratamento psiquiátrico, pois seria usuário de drogas. Já o comparsa dele, enviado para a prisão. Já Breno Solon Borges após intervenção da desembargadora, foi levado para uma clínica de tratamento psiquiátrico de alto luxo.

A desembargadora foi buscar o filho pessoalmente na Penitenciária de Três Lagoas junto com um policial civil. O funcionário que estava com Breno, quando ele foi flagrado, continua preso pelo crime.
Bruno, em sua defesa alegava ser usuário de cocaína. Breno alega ter transtornos psiquiátricos, com diagnóstico de Síndrome de Boderline, onde ele não seria capaz de responder por seus atos.

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