O governo de Mato Grosso do Sul tem em caixa R$ 14 milhões eferentes as multas por compensações ambientais para retomar as obras do Aquário do Pantanal. O Poder Executivo irá abrir nova licitação após a segunda colocada na licitação desistir da obra.
Em 2015, no final da gestão do ex-governador André Puccinelli, A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul aprovou lei autorizando a utilização de R$ 34 milhões das multas de compensações ambientais da fonte 44 do orçamento para a conclusão das obras do Aquário do Pantanal.
O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, afirmou que desses R$ 34 milhões, existem atualmente em caixa R$ 14 milhões que podem ser prontamente utilizados como entrada para a retomada da sobras do Aquário, assim que a nova licitação for concluída e a nova empresa for escolhida.
Levantamento feito pela Secretária de Obras estimava que faltavam R$ 37 milhões para a conclusão do Aquário. Entretanto, devido a nova licitação esse valor deve ser revisto. “Esse valor foi feito para que a empreiteira que estava tocando a obra terminasse o Aquário. Agora estamos fazendo novo levantamento”, disse.
A empresa Egelte teve o contrato da obra revogado pela justiça e a segunda colocada no certame, Travassos e Azevedo, se recusou a assumir a conclusão das obras.
Previsto inicialmente para custar R$ 84 milhões, o Aquário do Pantanal já consumiu R$ 230 milhões. O Aquário do Pantanal foi idealizado para ser o maior aquário de água doce da América Latina, com 16 tanques com capacidade para 4,2 milhões de litros para comportar 7 mil animais de 230 espécies.