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Cidades

03/04/2018 16:13

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Em audiência pública, Governo apresenta contraproposta para administrativos da educação

Servidores pedem que governo incorpore R$ 200 de abono ao salário, que hoje é de R$ 829

O Governo do Estado apresentou, nesta terça-feira (3), contraposta referente ao abono salarial dos servidores administrativos das escolas estaduais de Mato Grosso do Sul. O texto foi mostrado durante audiência pública na Assembleia Legislativa, mas não agradou muito e os servidores poderão entrar em greve.

Vários servidores administrativos de escolas estaduais foram ao local tentar uma negociação com o governo. A categoria, que hoje recebe salário de R$ 829 mensais, pede que o abono salarial de R$ 200 seja incorporado ao salário. Porém, houve uma recusa por parte do governo.

Segundo o secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização (SAD), Édio Viegas, no momento é impossível atender ao pedido da classe. A proposta é continuar com o abono pelos próximos 12 meses sem incorporação salarial. Em abril do ano que vem o valor poderia ser incorporado integralmente no salário e seria isso seria assegurado aos servidores por meio de uma emenda ou projeto de lei. Também está previsto um concurso para professores e administrativos até junho deste ano.

O representante do governo ainda completou que essa incorporação integral do abono representaria um aumento de gasto de R$ 8 milhões, já que carrega junto os impostos, como de renda e previdência. Porém, o governo já estaria 'no limite' de gasto com pessoal. Ele foi vaiado durante discurso.

Conforme Jaime Teixeira, presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação (Fetems), a categoria pede que, pelo menos, metade do valor do abono seja incorporado ao salário ainda neste ano. ''Em 2016 assinamos um acordo com o governador, que garantiu que haveria espaço para discutir o salário dos administrativos. Agora, esse mesmo governo só tem rebaixado a carreira. Não é possível conviver com esse abono e é possível reaver essa proposta", disse.

O ex-presidente da Fetems, Roberto Magno Botareli, também participou da assembleia e ressaltou que esse é um problema antigo. ''Se o governo tivesse nos ouvido naquela época e incorporado pelo menos R$ 50 no salário e não fazer abono, hoje não teria esse problema. Eles avançaram com os professores e pecaram com os administrativos".

Uma possível greve poderá ser deliberada ainda nesta terça-feira, durante assembleia-geral dos servidores.

Hoje, o Estado conta com aproximadamente seis mil servidores administrativos trabalhando em 389 escolas em todo o Mato Grosso do Sul.

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