A vacina russa, Sputnik, contra a covid-19, foi aprovada – com restrições – na noite desta sexta-feira (4), para uso excepcional no Brasil. A notícia é boa para Mato Grosso do Sul, que tem dois milhões de doses contratadas com o Fundo Russo. 

A decisão, diz o G1, vale apenas para lotes específicos de imunizantes trazidos de fora e não configura autorização de uso emergencial pela agência.

Ainda segundo o site, em razão de "incertezas técnicas" presentes na documentação das vacinas Sputnik V, os diretores da Anvisa decidiram pela aprovação da importação, mas desde que sejam seguidos protocolos para uso controlado dos imunizantes.

Neste caso, entre as condições impostas, uma é que a aplicação das doses seja suspensa caso a própria Anvisa ou Organização Mundial de Saúde reprovem o uso emergencial do imunizante russo. 

Além disso, está proibida a aplicação em maiores de 60 anos, grávidas, lactantes e pessoas com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula. 

A Anvisa havia rejeitado, em 26 de abril, a compra dos imunizantes em razão de problemas na documentação. No entanto, a orientação da Agência mudou após a chegada dos documentos. 

Vacina no braço 

A contratação das vacinas por MS se deu por meio do Consórcio Brasil Central. São sete estados que fizeram a contratação dos imunizantes, para um total de 28 milhões de doses. 

Como a vacina russa exige duas doses, as duas milhões de doses são suficientes para imunizar um milhão de sul-mato-grossenses. Isso representa quase metade da população do Estado. 

Consórcio 

Sobre a recente decisão da Anvisa, o Consórcio Brasil Central informou que emitirá posicionamento assim que ler na íntegra a decisão tomada nesta sexta-feira. 

Segundo o Consórcio, isso deve ocorrer quando a Agência liberar o documento.