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há 2 anos

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Aposentado do Bacen diz que esposa o esfaqueou durante discussão: 'quebrou o tablet na minha cabeça'

Eduardo Nunes Rodrigues sofria maus-tratos e recebia dosagem alta de medicamentos para ficar dopado; ao revelar motivos de ferimentos ele contou série de ataques de fúria da mulher Maruzia Brum

Aposentado do Banco Central (Bacen) Eduardo Nunes Rodrigues, 49 anos, começou a revelar detalhes dos maus-tratos e agressões cometidos pela própria esposa, Maruzia das Graças Brum Rodrigues, 53 anos. Além de ter contado o que motivou a mulher a esfaquear seu braço, o ex-analista disse que ela ainda quebrou um tablet em sua cabeça.

Segundo o Metrópoles, Eduardo foi resgatado pelos três enteados e contou que a facada desferida por Maruzia ocorreu após ele querer saber para onde a companheira iria. “Ela disse que não daria explicação a um doido patológico. E, após dizer que a empregada gostava de conversar comigo e me achava sociável, pegou a faca de mesa e me acertou”.

Um novo ataque de fúria de Maruzia ocorreu logo após a história dos maus-tratos ser publicada pelo Metrópoles. Descontrolada ao ler a notícia, a mulher pegou um tablet dado de presente ao aposentado por uma das enteadas e quebrou na cabeça de Eduardo.

Os enteados levaram o servidor aposentado ao médico, que se assustou com a dosagem de medicamentos ministrados sem necessidade. A maioria servia para mantê-lo dopado. “Várias receitas eram duplicadas para compra exagerada de remédios com alta capacidade de sedar o paciente. O médico disse que Eduardo não precisava de uma série daqueles medicamentos”, explicou a agora tutora.

O caso

Vídeos, fotos e uma série de documentos foram juntados pelos três irmãos, filhos da suposta autora. O inquérito foi instaurado na 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul). O caso veio à tona após uma viatura da Polícia Militar e uma ambulância serem acionadas para socorrer o servidor, em 8 de setembro.

Na delegacia, as testemunhas, filhas de Maruzia, contaram que a mãe dopava e agredia o aposentado, além de obrigá-lo a tomar medicamentos usados para castração química. A motivação da mulher seria controlar a aposentadoria do ex-analista do Bacen.

Os enteados da vítima esperaram o momento em que a mãe estaria passando por procedimentos de cirurgia plástica em um hospital no DF para tentar visitar Eduardo e descobrir em que condições ele vivia. Grogue e prostrado em uma cama, o homem não conseguia falar com coesão e apresentava hematomas e lesões nos braços.

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