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Atos contra Bolsonaro e a favor da vacina fecham a Avenida Paulista

O manifesto foi puxado pela presença de sindicalistas e nomes fortes dos partidos de esquerda, centrais e sindicais

24 julho 2021 - 19h00Por Vinicius Costa

A Avenida Paulista, uma das vias mais importantes e tradicionais de São Paulo ficou fechada neste sábado (24) em virtude dos atos de manifestantes que eram contra o atual presidente Jair Bolsonaro e a favor das vacinas para imunização das pessoas contra a covid-19. O ato aconteceu no período da tarde na capital paulista.

O ato que aconteceu de maneira nacional, foi puxado pela presença de sindicalistas e nomes fortes dos partidos de esquerda, centrais e sindicais. O início do manifesto aconteceu na altura do Masp e depois seguiram em direção rua da Consolação e seguiram até a praça Roosevelt.

A cor vermelha domina o mar de pessoas na avenida, com bandeiras e balões de partidos como PT, PCO, PSOL, PC do B e PSTU, e de entidades como CUT, UNE e outras. O lema "fora, Bolsonaro" é uníssono entre os diferentes grupos, de acordo com o UOL.

Para protestar contra o presidente, manifestantes usaram os "e-mails" da Pfizer para reclamar da falta de vacinas. Um cartaz foi produzido em alusão ao vídeo do humorista Rafael Chalub, que brincou com a situação envolvendo a fabricante e o Governo Federal.

Teve até mesmo torcedores identificados com os clubes de futebol no meio do ato, como um coletivo de torcedores do Palmeiras contra Bolsonaro, que usavam camisas do clube com a frase "Ditadura nunca mais".

O protesto contra o presidente Jair Bolsonaro começou por volta das 10h30, deste sábado (24), na Praça do Rádio Clube, em Campo Grande. Cerca de 2 mil pessoas iniciaram uma marcha pelas ruas do centro, dizendo que o chefe da nação é responsável pelas mais de 530 mil mortes na pandemia. 

O manifesto é apoiado por movimentos sociais, grupos LGBT, negros e indígenas. Os principais temas do protesto são as mortes por covid atribuídas ao presidente, a lentidão da vacinação, os supostos casos de corrupção na compra de imunizantes, além de auxílio emergencial, alto custo de vida e reforma administrativa.

Ainda segundo apurado no local, um grupo indígena protesta contra o PL 490, em discussão na Câmara e que define novas regras para a demarcação de terras indígenas.