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06/08/2020 09:12

Criador da Campanha Agosto Lilás, deputado comenta ações de combate à violência contra a mulher

Esse ano a campanha não terá eventos físicos por conta da pandemia, mas vídeos e uso de plataformas digitais serão carros chefes para alertar vítimas

Anualmente, o calendário ganha uma cor especial em todo o Mato Grosso do Sul, que traz consigo discussões e ações efetivas, fazendo com que o "feminino" ganhe voz diante daquilo que não se podemos mais aceitar: a violência contra a mulher. O delicado torna-se forte com o Agosto Lilás, a maior campanha de combate a violência doméstica e familiar.

O deputado estadual Rinaldo Modesto (PSDB), autor da lei que instituiu o Agosto Lilás no Estado, diz que um dos fatores que mais motivam a violência contra a mulher são os paradigmas ainda existentes na sociedade. Segundo ele, o conceito machista e possessivo precisa ser quebrado e substituído por um novo modelo de convivência mais tolerante. "Não podemos aceitar mulheres sendo agredidas pelos companheiros por causa de uma roupa, ou sendo mortas por ex-companheiros que acham que, se não for mulher dele, não será de mais ninguém. Por isso sempre trabalhamos para derrubar esta cultura possessiva e ultrapassada".

Neste ano a campanha não contará com eventos presenciais devido à pandemia do Coronavirus, mesmo assim estará presente em todo o Estado pelas plataformas digitais com lives, workshops, rodas de conversa online, posts nas redes sociais, entrevistas em rádios, sites e jornais. O Governo do Estado lançou um vídeo para incentivar as mulheres em situação de violência a denunciarem e procurarem ajuda. “O vídeo é curto para ser repassado por whatsapp e propositadamente não tem som, não tem uma narrativa dos fatos, exatamente para que as mulheres que estejam em casa, ao lado de seus agressores, possam assisti-lo sem chamar a atenção para o conteúdo”, explica a subsecretária Luciana Azambuja.

Para Rinaldo, o poder público tem um papel fundamental no sentido de oferecer mecanismos para este tipo de enfrentamento. "É extremamente importante que nós tenhamos essa consciência ao criar políticas públicas com recursos de prevenção a violência, mas também mecanismos de reparação e apoio para as mulheres agredidas. Por isso que parte de nossas emendas parlamentares são destinadas para construção das Salas Lilás, como a do IMOL em Campo Grande, que foi a primeira do Estado e uma das primeiras do Brasil, que atende mulheres vítimas de violência de forma diferenciada, com equipe especializada e separadamente do agressor. Eu realmente acredito que podemos sim transformar uma cultura violenta derrubando esta barreira machista desde a sala de aula", ressalta o parlamentar.

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