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Defesa de Jairinho e mãe de Henry entrará com pedido de habeas corpus

 A defesa negou que o casal tinha interesse em fugir

08 abril 2021 - 17h46Por Nathalia Pelzl

A defesa do médico e vereador Dr. Jairinho e da professora Monique Medeiros informou que irá entrar com um pedido de habeas corpus para que o casal seja solto. 

Os dois foram presos hoje (8), suspeitos da morte do menino Henry Borel, de 4 anos. 

Após cerca de seis horas na delegacia da Barra da Tijuca, Dr. Jairinho e Monique deixaram o local ao grito de "assassinos" por populares, conforme a UOL.

O advogado do casal, André França Barreto, reafirmou que não houve agressão e que o padrasto e mãe da criança são inocentes.

“Eles continuam com a mesma versão, com segurança e tem certeza de que são inocentes e de que são honestos. Desde o início eles têm se demonstrado colaborativos, se apresentando sempre que solicitados, inclusive espontaneamente, prestaram 12 horas de depoimento de maneira objetiva. Vamos entrar com todas as medidas judiciais cabíveis para encerrar essa situação que ao nosso ver é totalmente descabida", afirmou o advogado. 

Sobre o histórico violento relatado pela babá em mensagens para Monique, André França rebateu dizendo que a defesa mostrou "de maneira muito clara que a polícia quebrou a cadeia de custódia quando obteve esse celular”. 

“A gente tem questionado que a prova precisa ser protegida. Na medida que as autoridades foram naquela sexta-feira, obtiveram os celulares e não acautelaram, houve flagrante violação da quebra de custódia”. 

 A defesa negou que o casal tinha interesse em fugir. 

"Em hipótese alguma [tinham interesse de fugir], eles sempre estiveram no local onde afirmaram, todos em Bangu, tanto que a polícia os localizou hoje. Não existe qualquer motivo, não existe nada a ser escondido. Eles não pretendiam fugir. Acham uma injustiça, mas estão certos da inocência", afirmou França. 

Ainda segundo a polícia, ao serem localizados na casa da tia do vereador, eles jogaram celulares pela janela. 

A defesa, no entanto, nega. 

"Desconheço essas informações, não vi a coletiva e me causa estranheza uma coletiva com um caso que está sob sigilo, mas se de fato isso aconteceu, precisa ser apurado. Eles não foram indagados sobre nenhum episódio de jogar celular fora. Eles são inocentes, sempre foram encontrados [pela polícia], não à toa foram encontrados hoje", acrescentou o advogado.

A defesa de Dr. Jairinho e Monique Medeiros voltou a falar sobre a possibilidade de a morte do menino ter sido um acidente doméstico. 

"O que a gente está demonstrando é que o improvável acontece".