Homem acusado de estuprar quatro filhas adotivas e engravidar uma delas, em Fátima do Sul, foi condenado a 96 anos de prisão. A mãe das crianças sabia dos fatos e também foi condenada. 

Segundo o MS News, os crimes foram praticados durante sete anos e começaram quando as filhas tinham menos de 14 anos, antes ainda de serem adotadas. 

A mãe das vítimas, que tinha ciência dos abusos, concordou com a adoção e teria se mudado para outro estado, deixando as jovens com o estuprador. Uma delas engravidou, mas abortou e jogou o feto em uma fossa. 

Ainda conforme o site, a vítima que engravidou disse em depoimento que aceitava os abusos do pai para proteger as irmãs mais novas de sofrerem a mesma situação. Outra irmã presenciava os estupros e sofria castigos físicos por se negar a ter relações sexuais com o pai.

O relato de uma terceira vítima diz que o pai adotivo jurou estupra-la quando completasse 18 anos, no entanto abusou dela antes da maioridade. Essa mesma jovem, afirmou que o pai chegou a dar um tiro em direção a ela para obrigá-la a ter as relações.

Ainda conforme o MS News, uma das jovens  disse que a mãe presenciava as agressões cometidas pelo marido e, dava risada, além disso pedia para o homem “bater ainda mais nelas”. No entanto, não demonstrou arrependimento ou qualquer tipo de sentimento contra as vítimas. 

A mulher foi condenada a prisão em regime fechado, por 48 anos, porém pode recorrer da sentença em liberdade.