Policial militar completa, nesta sexta-feira (13), seis dias de prisão em flagrante, por ter assassinado um homem negro, em São Paulo. Ele havia acusado a vítima de furto de um celular, mas o aparelho foi descoberto no carro dele, provavelmente esquecido. 

Conforme a investigação, o PM estava de folga quando atirou no jovem. Além do aparelho telefônico, documentos e boleto em nome dele também estavam no veículo do militar. 

Segundo o G1, no boletim de ocorrência consta que policial e o jovem chegaram juntos a um bar na Vila Medeiros, zona leste de São Paulo. Os dois, segundo testemunhas já estariam bastante embriagados e teriam comprado mais bebidas. 

Ainda segundo o documento, ambos foram para o fundo do bar, onde havia três máquina de jogos de azar desligadas. 

No depoimento de testemunhas, o policial sentiu falta do celular e passou a discutir com o rapaz, o acusando de furtar o aparelho. Os frequentadores disseram ter ouvido dois tiros disparados pelo militar, sendo que uma testemunha desarmou o policial, que estava bastante alterado. 

O Samu foi acionado, mas a vítima já chegou morta ao hospital. Em depoimento, o PM afirmou que reagiu a uma tentativa de roubo. A prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva. 

O caso permanece sob investigação do DHPP, que pediu perícia no celular do policial.