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Interior

02/06/2021 20:03

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Assustador: MS tem nova suspeita de fungo negro, dessa vez em Corumbá

Primeiro caso foi em Campo Grande e o paciente morreu

Um novo caso de mucormicose, conhecido como fungo negro, está sendo investigado em Mato Grosso do Sul. Depois de um paciente em Campo Grande, o doença pode ter infectado um homem que teve covid em Corumbá. 

O segundo alerta de risco foi emitido nesta quarta-feira (2), também pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde, o CIEVS-MS.

O órgão, diz o boletim, recebeu a notificação vinda da regional de Saúde em Corumbá. Trata-se de um paciente com 50 anos, que possui diabetes, hipertensão e obesidade. 

Ainda segundo o relato, ele pegou covid-19 recentemente, sendo que apresentou sintomas em 22 de maio e fez o teste confirmando a doença no dia 27 de maio. 

Na ocasião da detecção do coronavírus, o doente tinha tosse, dor de garganta e desconforto respiratório. 

Campo Grande

O primeiro caso suspeito ocorreu em Campo Grande, com um paciente de 71 anos, que também sofreu de covid-19. O doente faleceu nesta quarta-feira e amostras de material biológico dele estão em análise no Laboratório Central de MS, na Capital. 

O que é Mucormicose

A mucormicose, popularmente conhecida como Fungo Negro, é uma infecção causada por vários organismos fúngicos da ordem Mucorales. A contaminação ocorre por meio da inalação de mofo mucoso, normalmente encontrado em plantas, frutas e vegetais em decomposição.

A doença não é contagiosa, o que significa que não pode se espalhar pelo contato entre humanos ou animais. Mas ela se espalha a partir de esporos de fungos que estão presentes no ar ou no ambiente, que são quase impossíveis de evitar.

A maioria dos sintomas frequentemente resulta de lesões necróticas invasivas no nariz e no palato, acompanhadas de dor, febre, celulite orbitária, proptose e secreção nasal purulenta. 

Tratamento

Embora a infecção possa começar com uma infecção de pele, pode se espalhar para outras partes do corpo. O tratamento envolve remover cirurgicamente todos os tecidos mortos e infectados. Em alguns pacientes, isso pode resultar em perda da mandíbula superior ou às vezes até mesmo do olho. A cura também pode envolver de 4 a 6 semanas de terapia antifúngica intravenosa. Como afeta várias partes do corpo, o tratamento requer uma equipe de microbiologistas, especialistas em medicina interna, neurologistas intensivistas, oftalmologistas, dentistas, cirurgiões e outros. 

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